MATO GROSSO
Governo assina convênios para investir R$ 18 milhões em Vila Rica: “Volume de recursos que eu nunca tinha visto antes”, afirma prefeito
MATO GROSSO
“Assinar R$ 18 milhões em convênios é uma coisa que eu jamais imaginava, que eu nunca tinha visto antes”. A afirmação foi feita pelo prefeito de Vila Rica, Abmael Borges, durante cerimônia para assinatura de convênios e entrega de equipamentos, realizada nesta sexta-feira (10.06), no município, com a participação do governador Mauro Mendes.
Os investimentos serão realizados nas áreas de infraestrutura e educação. “Serão realizadas obras de qualidade em Vila Rica, eu não tenho dúvida. Na nossa equipe nós temos alguns pontos que consideramos muito importantes e um deles é fazer obras e ações de qualidade. Exigimos isso das empreiteiras e pagamos por isso, com o dinheiro público, que é de todos nós”, afirmou o governador Mauro Mendes.
O município de Vila Rica vai receber R$ 18,4 milhões para asfaltar a pista do aeroporto da cidade, para construção de um espaço de eventos municipal, compra de material para asfaltar diversas ruas, reforma nos estádios municipais Nicéias de Moraes e Ilmar Valadares de Aragão e entrega de uma motoniveladora e 2.164 luminárias de LED do Programa MT Iluminado.
Na área da educação, o município foi contemplado com a reforma da escola Estadual Esther Peres, da Escola Militar Tiradentes SD PM Antônio Eustáquio de Paula, construção de quadra poliesportiva da Escola Domingos Pereira da Silva, na Vila Carmelita, e a entrega de um ônibus escolar. Também foi assinado convênio para realização de cursos de qualificação de desenho.
O prefeito Abmael destacou que com o convênio para asfalto, Vila Rica terá 100% das suas ruas pavimentadas, ficando livre da poeira. Junto com o investimento do MT Iluminado, a cidade também ficará 100% iluminada com LED. “Não é só isso, recebemos aduelas, outros recursos, temos o Hospital Regional de Confresa que vai nos ajudar bastante”, completou o gestor.
Durante o evento, Mauro Mendes também ordenou investimentos para o município de Santa Terezinha, na ordem de R$ 8,7 milhões. Com isso, os dois municípios na fronteira com o Pará receberão R$ 27,1 milhões em recursos.
Os convênios assinados para Santa Terezinha foram para asfalto novo, drenagem e sinalização em várias ruas, para construção da 2º etapa das obras da Orla Municipal e para o fornecimento de 387 luminárias de LED do Programa MT Iluminado. Santa Terezinha também vai receber um ônibus escolar. Os investimentos somam R$ 8,7 milhões.
O governador Mauro Mendes cumpriu agenda no Araguaia nesta quinta e sexta-feira (09 e 10.06), assinando convênios e lançando obras em todos os municípios da região. A comitiva do governador passou por Barra do Garças, Nova Nazaré, Água Boa, Confresa e, por fim, Vila Rica.
Também estiveram presentes em Vila Rica os senadores Wellington Fagundes e Fábio Garcia, os deputados federais Neri Geller e Nelson Barbudo, os deputados estaduais Max Russi, Xuxu Dal Molin, Dr. João e Dr. Eugênio, os secretários chefe da Casa Civil, Rogério Gallo, chefe de Gabinete, Jordan Espíndola, de Educação, Alan Porto e de Comunicação, Laice Souza, além de prefeitos, vereadores e demais autoridades da região.


GERAL
Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos brasileiros que entram no território americano. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e já causa forte reação entre produtores, exportadores e autoridades brasileiras.
A nova tarifa, que dobra o custo para empresas americanas que compram produtos brasileiros, representa uma mudança radical nas relações comerciais entre os dois países. Antes da medida, a maior parte desses produtos era taxada em cerca de 10%, dependendo do setor.
O que é essa tarifa e como funciona?
A tarifa anunciada por Trump não afeta compras feitas por consumidores brasileiros, nem produtos adquiridos por sites internacionais. Ela vale exclusivamente para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, ou seja, aqueles enviados por empresas do Brasil para serem vendidos no mercado americano.
Isso significa que, se uma empresa brasileira exporta carne, café, suco ou qualquer outro item, ele chegará aos EUA com 50% de imposto adicional cobrado pelo governo americano.
Exemplo simples:
Para entender como isso afeta na prática, veja o exemplo abaixo:
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Imagine que você é um produtor de suco no Brasil e exporta seu produto aos EUA por R$100 por litro.
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Antes da tarifa, o importador americano pagava esse valor e revendia com lucro no mercado local.
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Com a nova medida, o governo dos EUA aplica 50% de tarifa. Ou seja, seu suco agora custa R$150 para o importador.
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Esse aumento torna o produto muito mais caro nos EUA, podendo chegar ao consumidor final por R$180 ou mais.
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Resultado: o importador pode desistir de comprar de você e buscar outro fornecedor — como México, Colômbia ou Argentina — que não sofre com essa tarifa.
Como isso afeta o Brasil?
A imposição dessa tarifa tem impactos diretos e sérios para a economia brasileira, especialmente no agronegócio e na indústria de exportação. Veja os principais efeitos:
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Queda na competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.
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Quebra ou renegociação de contratos internacionais já assinados.
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Perda de mercado para concorrentes de outros países.
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Redução nas exportações, com consequências econômicas e sociais no Brasil (queda de faturamento, demissões, retração de investimentos).
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Pressão sobre o governo brasileiro para reagir com medidas diplomáticas ou tarifas de retaliação.
Quais produtos serão mais afetados?
A medida de Trump atinge todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, mas os setores mais atingidos devem ser:
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Carnes bovina, suína e de frango
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Café
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Suco de laranja
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Soja e derivados
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Minério de ferro e aço
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Aeronaves e peças da Embraer
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Cosméticos e produtos farmacêuticos
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Celulose, madeira e papel
Brasil pode retaliar?
O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Comercial, aprovada neste ano. A ideia é aplicar tarifas semelhantes sobre produtos americanos exportados ao Brasil, mas isso depende de negociações diplomáticas e análise de impacto.
E o consumidor brasileiro, será afetado?
Neste primeiro momento, não. A medida de Trump não se aplica a compras feitas por brasileiros em sites estrangeiros, nem muda os impostos cobrados sobre importações pessoais.
O impacto é sobre o mercado exportador brasileiro, que depende das compras feitas por empresas americanas. No médio e longo prazo, porém, se os exportadores perderem espaço nos EUA e tiverem que vender mais no Brasil, os preços internos podem oscilar, tanto para baixo (excesso de oferta) quanto para cima (reajustes para compensar perdas).
A tarifa de 50% imposta por Trump é uma medida com alto potencial de desequilibrar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Empresas brasileiras correm o risco de perder contratos, mercado e receita. A decisão política tem impacto direto na economia real — do produtor de suco ao exportador de carne.
O governo brasileiro já avalia uma resposta, enquanto produtores tentam entender como seguir competitivos em um cenário que muda de forma drástica.
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