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Governo conclui recuperação da parte interna e libera trânsito na Trincheira Jurumirim nesta sexta-feira (28)

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O Governo de Mato Grosso concluiu os trabalhos de recuperação da parte interna do Complexo Viário Engenheiro José Luiz Borges Garcia, a Trincheira Jurumirim, e irá liberar o trânsito no local nesta sexta-feira (28.01).

O governador Mauro Mendes e o secretário de Infraestrutura e Logística, Marcelo de Oliveira, estarão na trincheira às 8 horas. Na oportunidade, será explicado o trabalho feito até agora e como serão as intervenções na parte superior do complexo.

Para recuperar a obra, projetada para a Copa do Mundo e nunca entregue oficialmente, o Estado investiu R$ 14 milhões em recursos próprios. Foram realizados serviços de drenagem, impermeabilização, pavimentação e recomposição da iluminação.

Histórico da Obra

A construção da trincheira Jurumirim/Trabalhadores começou em 29 de março de 2012, dentro do pacote de obras para a Copa do Mundo de 2014. Com orçamento inicial de R$ 39,3 milhões, a obra foi paralisada em julho de 2014, já tendo custado R$ 50,5 milhões e com 98% dos serviços executados pelo Consórcio Sobelltar.

No fim de 2014, começaram a surgir problemas precoces, como infiltrações nas paredes da trincheira e defeitos no pavimento da parte interna. A então Secretaria de Estado de Cidades (Secid) iniciou tratativas no começo de 2015 para que o Consórcio corrigisse os problemas e finalizasse a obra.

A negociação não obteve resultado e o Consórcio se recusou a assinar um Termo de Ajustamento de Gestão (TAG) proposto pelo Tribunal de Contas do Estado. O Consórcio também não apresentou um plano de ação para sanar os problemas, mesmo sendo notificado pelo Estado diversas vezes.

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Logo no início da atual gestão, a Sinfra-MT tentou pela última vez um acordo com as antigas empresas, que outra vez se recusaram a assumir a responsabilidade pelas patologias.

Diante desses fatos, em junho de 2019 foram iniciados estudos para identificar as causas dos problemas e quais seriam as soluções para eles. O trabalho foi finalizado em agosto de 2020.

O projeto executivo mostrou que seria necessário retirar toda a camada asfáltica da parte interior da trincheira, assim como parte do aterro, para aplicação de uma nova solução para a drenagem. Também seria necessário limpar as cortinas e refazer todas as juntas de concretagem, com injeção de produto para sanear as infiltrações e impermeabilizar as paredes, além da substituição das juntas da parte superior da trincheira.

A licitação para a realização das obras foi lançada em outubro de 2020 e as sessões, realizadas em dezembro, apontaram o consórcio LM Cuiabá como vencedor, com um valor de R$ 14.200.437,44. O contrato foi assinado em 11 de fevereiro de 2021 e a ordem de serviço emitida em 08 de março de 2021.

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Demora na liberação

Ainda em 17 de fevereiro, a Sinfra-MT realizou a primeira reunião com a Secretaria de Mobilidade Urbana de Cuiabá, apresentando o projeto e solicitando apoio para o início das obras. A Secretaria Municipal fez uma série de exigências e condicionou seu início ao término de outra obra realizada pela prefeitura. Devido ao posicionamento da Prefeitura de Cuiabá, a obra só começou em 08 de junho de 2021.

O atraso atrapalhou o cronograma das obras. Se os trabalhos tivessem começado em março de 2021, no período chuvoso, seria possível logo no início observar todos os problemas de infiltração e saná-los. Da mesma forma, a capa asfáltica seria aplicada no período da seca, o que não foi possível fazer.

Após o início da obra foram encontrados outros problemas de obstrução no sistema de drenagem, vários pontos das paredes com falha de concretagem e que precisaram ser preenchidos, além de problemas nos postes de iluminação, que foram resolvidos.

Todo o trabalho para consertar a parte interna da obra da Copa foi finalizado e o local já pode ser utilizado pelos motoristas, a partir desta sexta-feira. A segunda etapa será iniciada na sequência com os reparos na parte superior da trincheira (marginais).

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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