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Governo de Mato Grosso investe R$ 4,9 milhões para revitalização da Avenida 8 de Abril

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O Governo de Mato Grosso vai promover a revitalização da Avenida 8 de Abril, em Cuiabá. Por meio da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT), serão investidos R$ 4,9 milhões em asfalto novo, iluminação pública com lâmpadas de LED, ciclofaixa e paisagismo.

A licitação para esta obra foi realizada pela Sinfra-MT no final de 2022, tendo a empresa Nhambiquaras como vencedora. Com o contrato e a ordem de serviço assinados, a empresa já está mobilizada no local, realizando serviços preliminares. As obras começam efetivamente a partir desta semana.

O secretário adjunto de Obras Especiais da Sinfra-MT, Isaac Nascimento Filho, explica que o asfaltamento da avenida foi realizado em 2014. Como esta é uma via de trânsito intenso, é necessário rejuvenescer o asfalto, que costuma ter uma vida útil de cinco anos. “Após esse período podem começar a aparecer patologias e o recapeamento é mais eficiente do que um tapa-buraco”, observa.

Além do asfalto novo, que será realizado em Concreto Betuminoso Usinado à Quente (CBUQ), a avenida ganhará iluminação em LED ao longo dos seus 3,1 quilômetros de extensão, entre a Avenida Dom Bosco e a Avenida Beira-Rio.

O projeto de iluminação cumpre os padrões exigidos para uma via de trânsito rápido e com pistas separadas. Serão utilizados tanto postes já existentes como postes novos, com luminárias LED de 74 de potência e acendimento automático.

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Ao longo do trajeto também serão executados serviços como a regularização de calçadas, meio-fio e sarjetas. A avenida também ganhará sinalização nova, tanto horizontal – aquela que é aplicada no chão, quanto vertical, com placas. O trajeto todo terá a sinalização para ciclofaixa.

Coletor Tronco Mané Pinto

As obras na Avenida 08 de Abril começaram em 2012, como uma das intervenções previstas para a Copa do Mundo de Cuiabá, devido a proximidade da via com a Arena Pantanal.

Foram realizados a recuperação do canal por onde passa o córrego Mané Pinto – nome do curso d’água margeado pela Avenida 08 de abril – e a construção de um coletor tronco de esgoto para toda a sub-bacia do Mané Pinto.

O secretário de Infraestrutura e Logística, Marcelo de Oliveira, explica que a construção deste tronco-coletor é a principal intervenção realizada no local. Apesar de ser uma obra executada embaixo da terra e não estar visível aos olhos da população, o coletor tronco, que entrou em operação em 2021, tem importância ambiental e para o desenvolvimento da capital.

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A estrutura coleta todo o esgoto de 17 bairros da região, que antes era jogado diretamente no Córrego Mané Pinto, que, por sua vez, deságua no Rio Cuiabá. Agora, estes efluentes são levados para a Estação Elevatória de Esgoto da Prainha, e depois à Estação de Tratamento de Esgoto Dom Aquino. 

“Essa é uma obra que permitiu a chegada de grandes empreendimentos nessa região, uma vez que todos os projetos atuais têm preocupações com o saneamento básico. O Shopping Estação, o Hotel Ibis, entre outros grandes empreendimentos locais, têm o seu esgoto levado por esse coletor tronco”, explicou o secretário Marcelo de Oliveira.

Após a finalização das obras na Avenida 8 de Abril, a via voltará para a gestão da Prefeitura de Cuiabá, tal qual as outras vias do entorno que fazem parte da malha municipal. Caberá ao Estado verificar o monitoramento das garantias.

A Sinfra-MT ressalta que não possui intervenções ou responsabilidades diretas na manutenção de vias no entorno da Avenida 8 de Abril, incluindo a Avenida Dr. José Feliciano Figueiredo, que margeia o Córrego do Engole Cobra, afluente que desagua no Córrego Mané Pinto próximo aos residenciais.

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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