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Governo de Mato Grosso investiu mais de R$ 88 milhões em Alto Garças nos últimos três anos

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Ao longo dos últimos três anos, o Governo de Mato Grosso destinou mais de R$ 88 milhões para Alto Garças (a 361 km de Cuiabá). O valor enviado ao município foi revertido em melhorias na educação, saúde, cultura e infraestrutura, setor que sozinho soma cerca de R$ 80 milhões em investimentos.

Ainda em andamento, se destaca a obra de asfaltamento de 52,94 km da MT-100. Para este trecho, são investidos mais de R$ 59 milhões por meio da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra/MT). Há um segundo trecho desta rodovia, entre a BR-364 e a BR-070, que totalizou 26,79 km, entregues para a população, no valor de R$ 21,3 milhões.

Trecho de 26,79 km entregue à população. – Foto por: Mayke Toscano/Secom-MT

Por meio de convênios a serem assinados, Alto Garças irá receber outras melhorias de infraestrutura, como o asfaltamento de diversas ruas do bairro Novo Horizonte, com investimento de R$ 3,5 milhões, em parceria com o senador Wellington Fagundes e o deputado federal Juarez Costa.

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Outra obra a ser realizada por meio de convênio é a adequação do sistema de abastecimento de água, com a implantação de ligações domiciliares com hidrômetros. Para esta obra, será investido R$ 591 mil, em parceria com o senador Carlos Fávaro.

Entre maquinários e equipamentos, a Sinfra/MT e a Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf) entregaram cerca de R$ 552,4 mil em recursos. Foram entregues para Alto Garças uma escavadeira hidráulica, uma ensiladeira, uma plantadeira e 30 caixas de apicultura.

Social

Já entre as ações sociais do Governo de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Estado de Cidadania e Assistência Social (Setasc), mais de 700 famílias de Alto Garças são beneficiadas por meio de transferência de renda. Desde 2021, foram depositados mais de R$ 1,3 milhão.

Desde o início da atual gestão, a pasta também distribuiu 5,2 mil cestas básicas, 3,2 mil cobertores e 52 filtros de barro. Para essas entregas, o Governo de Mato Grosso investiu quase R$ 582,2 mil.

Outras ações

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Além de infraestrutura e social, o Governo de Mato Grosso também dedicou investimentos para outras áreas. A Secretaria de Estado de Saúde (SES), por exemplo, entregou duas ambulâncias no valor de R$ 300 mil, enquanto a Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel) destinou R$ 66,8 mil para a decoração natalina do município.

A Secretaria de Estado de Educação (Seduc) investiu R$ 917 mil em melhorias. O valor foi revertido em reparos na Escola Estadual Deputado Oscar Soares, na compra de uma pickup para a Secretaria Municipal de Educação, além de compra de notebooks e pagamento de internet para os professores da rede estadual.

Já a Companhia Mato-grossense de Mineração (METAMAT) utilizou R$ 154,8 mil para a perfuração de sete poços tubulares em Alto Garças. Por fim, o Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (INDEA/MT) investiu R$ 173 mil na compra de móveis, eletrodomésticos e reforma de uma unidade no município.

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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