MATO GROSSO
Governo de MT asfalta Avenida Mário Palma em Cuiabá; obra já está em fase final
MATO GROSSO
O Governo de Mato Grosso finalizou a etapa de asfaltamento da Avenida Mário Palma, em Cuiabá. Agora a empresa contratada pela Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT) trabalha na execução dos meio-fios, sinalização e outros serviços.
A ordem de serviço foi assinada no dia 17 de maio e em cerca de 40 dias a via foi asfaltada. No total, o Governo do Estado investe R$ 2,1 milhões.
Com pouco mais de um quilômetro de extensão, esse trecho da Avenida Mário Palma passa pelos bairros Vista Alegre e Novo Colorado. O asfalto vai permitir uma ligação direta entre toda a região do Ribeirão do Lipa e a Avenida Miguel Sutil, trazendo melhorias para a mobilidade urbana da capital.
“Esta será uma grande via de acesso, facilitando o acesso ao Hospital Municipal de Cuiabá e interligando a Avenida Miguel Sutil com a Avenida Helder Cândia, e todos os empreendimentos que surgem nessa região”, afirma o secretário de Infraestrutura e Logística, Marcelo de Oliveira.
Além disso, o asfalto traz maior qualidade de vida para os moradores dos bairros, que não precisarão mais conviver com a poeira no período da seca, e com a lama no período chuvoso. A pavimentação também evita que as margens da avenida continuem sendo utilizadas como pontos de descarte irregular de lixo.

Créditos: Marcos Vergueiro/Secom-MT
A obra chegou a ser licitada e iniciada no final de 2021. No entanto, a empresa responsável pelo asfalto não executou os serviços, o que levou a Sinfra-MT a rescindir o contrato. Foi necessário realizar um novo procedimento licitatório.


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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