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Governo de MT concluiu 194 pontes de concreto aguardadas há anos pelos moradores

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Três maiores pontes do Estado estão em construção para serem entregues nos próximos anos
Desde 2019, o Governo de Mato Grosso finalizou a construção de 194 pontes de concreto em todo o Estado. Destas, 40 foram entregues apenas em 2023. A construção de pontes de concreto, substituindo estruturas de madeira ou balsas de travessia, é uma das grandes prioridades da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT).

Em 2023, a Sinfra-MT finalizou a ponte sobre o Rio dos Peixes na MT-338, que vai facilitar o acesso até Paranorte e outros assentamentos do municípios.

“Isso aqui é progresso. Agora as coisas vão acontecer, tenho muita gratidão a esse governo”, disse o vice-prefeito de Juara, Valdinei Holanda, sobre a estrutura de 210 metros de extensão, executada com investimento de R$ 12,7 milhões.

Com 300 metros de extensão, a ponte sobre o Rio Fontoura na MT-430, entre Vila Rica e Santa Cruz do Xingu, é outra obra concluída em 2023 e que há anos era esperada pela população.

A atual gestão foi responsável por finalizar a construção da maior ponte do Estado, localizada sobre o Rio das Mortes, na MT-326 entre os municípios de Nova Nazaré e Cocalinho. A ponte eliminou uma balsa, que provocava longa fila de moradores e caminhoneiros em uma das regiões com maior produção de calcário de Mato Grosso.

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“Com essa balsa era complicado demais, muitas filas. Os motoristas passavam vários dias aqui, alguns talvez passavam fome. Mas o governo concluiu a ponte e graças a Deus hoje a gente tem essa maravilha aí, para ir e vir”, observou o fazendeiro Carlos Alberto e Morais, que chegou em Nova Nazaré em 1986.

Outras grandes estruturas criaram novos caminhos, como uma ponte de 305 metros sobre a MT-220 em Porto dos Gaúchos. Junto com a pavimentação da rodovia, a ponte abre o caminho para uma nova ligação entre a região de Juara e a de Juína, duas cidades polo do norte mato-grossense.

Também foram entregues pontes de grande extensão sobre o Rio Aripuanã, com 240 metros e a ponte sobre o Rio Vermelho na Avenida W11, em Rondonópolis, com 225 metros.

O que está por vir

O Governo de Mato Grosso está com mais 30 pontes de concreto com obras em andamento. Outras 59 estão em processo de licitação.

A Sinfra-MT trabalha atualmente na construção das três maiores pontes do Estado. Duas delas, sobre o Rio Teles Pires, serão entregues em 2024. Uma delas, com 550 metros, na MT-325 em Alta Floresta, e outra com 693 metros na MT-419, entre Carlinda e Novo Mundo.

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Imagens simulando como será a ponte sobre o Rio Juruena
Créditos: Reprodução

A maior de todas está sobre o Rio Juruena, na MT-208 entre Cotriguaçu e Nova Bandeirantes. Com 1.360 metros de extensão, essa ponte deve ser entregue em 2026.

Outra ponte aguardada, sobre o Rio Cuiabá, ligando os bairros Parque Atalaia e Parque do Lago, será entregue em 2024. Também está em licitação o projeto de construção de 22 pontes de concreto na MT-170/208/418, assim como a elaboração de projetos para substituir todas as pontes de madeira da rodovia Transpantaneira.

“Eliminar uma ponte de madeira é eliminar um obstáculo para o desenvolvimento regional. Você facilita o deslocamento das pessoas, facilita a vida de toda a população, que ganha em qualidade de vida”, afirmou o secretário de Infraestrutura, Marcelo de Oliveira.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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