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Governo de MT investe R$ 3,3 bilhões para melhorar a infraestrutura dos municípios

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A Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra) tem 523 convênios ativos com prefeituras para investimentos em melhorias nos municípios mato-grossenses. Essas parcerias somam R$ 3,3 bilhões em obras que estão sendo executadas em todas as regiões do Estado.

Com os convênios, o Governo de Mato Grosso repassa os recursos para os municípios para que eles executem as obras. Essa descentralização de recursos permite que o Estado atenda melhor às demandas de infraestrutura da população.

“Não há um município que não tenha sido agraciado com um convênio, ou com um asfalto que chegou na porta do cidadão, ou com uma ponte de concreto, ou com aduelas de concreto. Todos foram beneficiados com serviços de infraestrutura que eu não tenho dúvida, melhoraram muito, mas muito a qualidade de vida de todos”, afirmou o secretário de Infraestrutura do Estado, Marcelo de Oliveira.

Os recursos são aplicados para recuperação de asfalto, asfaltamento de novas ruas, obras de saneamento, drenagem, construção de pontes, asfalto em rodovias municipais, entre outras ações.

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A partir de convênios o Governo de Mato Grosso também executa dois importantes programas: o Ser Família Habitação, que constrói casas para famílias em situação de vulnerabilidade; e o MT Iluminado, que tem o objetivo de trocar todos os pontos de iluminação pública de Mato Grosso por luminárias de LED, gerando economia para os cofres públicos e trazendo melhorias para a população.

“Foi uma diretriz desse governo, trabalhar em conjunto com as prefeituras, em parceria com os parlamentares, para que possamos unir esforços, unir recursos e investimentos, para que a gente possa aumentar o volume de investimentos. Vamos trabalhar unidos, por um Mato Grosso melhor”, afirmou o secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia.

Na última quinta-feira (18.01), a Sinfra-MT firmou mais 53 convênios com 43 prefeituras mato-grossenses, totalizando investimento de R$ 289 milhões.

“Estamos arrecadando os impostos de todos os homens e mulheres que estão trabalhando e produzindo, cuidando bem desse dinheiro e fazendo com que ele volte para a sociedade em forma de bens e serviços, de ações que melhoram a vida das pessoas”, concluiu o governador Mauro Mendes.

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Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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