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“Governo está construindo condições para que a educação de MT esteja entre as melhores do País”, afirma governador

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O governador Mauro Mendes se emocionou nesta quarta-feira (16.02) ao relembrar de sua trajetória enquanto aluno de escola pública e filho de mãe analfabeta. Durante entrega de R$ 8,2 milhões a escolas que melhor performaram no Estado no último ano, o chefe do Executivo ressaltou a importância de valorização dos profissionais desta área e falou da ambição em retirar Mato Grosso do mapa dos estados com piores indicadores de ensino no País.

“Eu, e tenho certeza que a maioria dos que aqui estão, viemos da escola pública. A minha vida inteira eu estudei em escola pública. E foi a educação que me tirou da roça. Eu sou filho de uma mãe analfabeta, que não sabia escrever o próprio nome. E foi pela educação que hoje estou aqui, como governador desse estado. Então não tenham dúvidas, que no que depender de mim, até o último dia que eu estiver nessa condição tudo isso que nós hoje estamos almejando irá se transformar em realidade”, disse o governador Mauro Mendes, durante a abertura do 2° Seminário de Integração do Alfabetiza MT.

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Ao todo, 100 escolas foram premiadas com recursos que somam R$ 5,5 milhões, sendo 37 da Rede Municipal e 63 da Rede Estadual. Outras 100 escolas receberam R$ 2,7 milhões como apoio financeiro para desenvolvimento de boas práticas em sala de aula, totalizando R$ 8,2 milhões investidos como incentivo às unidades com melhores resultados de alfabetização. Os valores de cada escola serão depositados em conta e a unidade irá decidir como investirá o recurso.

De acordo com o governador, a meta para 2022 é investir R$ 700 milhões em ações voltadas à rede estadual de ensino. “Todo mundo sabe que no último IDEB nós ficamos em 22º lugar. O 22º pior estado. Mas nós vamos mudar isso. E nós temos as condições para mudar isso. Eu acredito profundamente que nos próximos cinco anos nós vamos colocar Mato Grosso entre as 10 melhores educação desse País, com a ajuda de todos os profissionais da educação”, afirmou.

“É duro cobrar resultado de alguém se você não dá as condições, mas hoje posso dizer com clareza que nós estamos construindo as condições para criar esse sistema de reconhecimento de resultado, de premiar por desempenho, premiar aqueles que realmente se esforçam”, completou Mauro Mendes.

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Com investimento de R$ 30 milhões por ano, o Alfabetiza MT começou em 2021 com apoio técnico e pedagógico, formação de profissionais, avaliações externas e conclui o seu primeiro ano com a premiação de escolas e acompanhamento das ações.

Professor por formação, o deputado estadual Wilson Santos destacou que a atual administração foi a que mais investiu na educação de Mato Grosso.

“A educação no Brasil sempre foi um privilégio das elites. Às mulheres cabia no máximo cursar o magistério. A universalização do acesso a educação só ocorreu no final da década de 90. E o nosso desafio agora é a qualidade do ensino. Eu vejo o governador fazendo investimentos inacreditáveis na infraestrutura, na saúde, e precisamos reconhecer que ele não descuidou da educação. Os secretários da atual gestão tiveram em suas mãos recursos que nenhum outro secretário de educação na história desse estado sonhou em ter”, pontuou.

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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