MATO GROSSO
Grandes resultados, arquibancadas lotadas e conquistas mato-grossenses marcam competição em Cuiabá
MATO GROSSO
O ouro mato-grossense veio com Almir Cunha dos Santos, o Almir Júnior, que conquistou o tricampeonato do salto triplo no Troféu Brasil, na tarde de domingo (09.07). O atleta iniciou sua carreira no município de Peixoto de Azevedo e teve o apoio da torcida para brilhar na disputa.
“Estou muito feliz por competir em casa e por ter minha família nas arquibancadas. Foi aqui que tudo começou em 2009. Surgi para o esporte e depois fui morar e treinar em Porto Alegre para me aprimorar. Estava treinando em Portugal, mas fiz questão de participar deste Troféu Brasil. É muito especial estar aqui”, contou Almir.
Outro destaque foi Wendell Jerônimo, que conseguiu duas medalhas de prata na competição, nos 5000m e nos 1000m rasos, e se consolidou como um dos principais nomes do atletismo do Estado e do país. O atleta é contemplado com Bolsa Atleta Internacional, que integra o programa Olimpus promovido pelo Governo de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT).
“Sou muito grato ao governador Mauro Mendes, aos secretários Jefferson e David, à toda Secel, por esses investimentos nos atletas pelo programa Olimpus. Isso mudou minha vida, o atletismo me fez ser valorizado. Agora vem competições novas, espero fazer o ciclo olímpico e vou continuar fazendo o melhor”, expõe o atleta natural de Pontes e Lacerda, que representa atualmente a Associação de Corredores de Rua de Lucas do Rio Verde (ACORR).
Líder do ranking brasileiro no salto em distância de 2023 e recordista sul-americana na categoria Sub-23, Lissandra Maysa Campos, também contou com grande torcida no COT e assegurou mais uma medalha de prata para Mato Grosso. Natural de Nossa Senhora do Livramento (MT), e representando o Instituto Vicente Lenílson (IVL- Cuiabá), a atleta, que é beneficiada pelo programa Olimpus, fez o segundo melhor salto da competição (6,50 m).
O jovem Jânio Marcos Varjão foi mais um atleta do programa Olimpus que garantiu a participação mato-grossense no pódio do Troféu Brasil. O atleta da Associação de Atletismo de Barra do Garças conquistou a medalha de bronze na prova de 1500 m rasos.
Ao todo, participaram da competição 750 atletas, representando 120 clubes de todas as regiões do País. De Mato Grosso, 40 atletas representaram nove clubes de diferentes municípios, como Araputanga, Barra do Garças, Cuiabá, Sorriso, Peixoto de Azevedo e Várzea Grande.
“Essa competição fez história, vai deixar saudades. Parabéns aos medalhistas e a todos os demais participantes que conseguiram índices para o Troféu Brasil, em especial aos atletas de Mato Grosso. E queremos também agradecer a nossa população que abraçou o evento”, destaca o titular da Secel, Jefferson Carvalho Neves.
Grandes resultados do Troféu Brasil de Atletismo
Os melhores atletas da competição foram o marchador Caio Bonfim e a velocista Lorraine Martins. Caio ganhou duas medalhas de ouro com dois recordes do campeonato, nos 20 km e nos 35 km. Lorraine ganhou três medalhas de ouro, nos 100 m, no revezamento 4×100 m e nos 200 m, com 22.59, índice para o Mundial de Budapeste, Hungria, de 19 a 27 de agosto.
Oito recordes do Troféu foram quebrados, com Caio Bonfim e Gaby Muniz nas marcha atlética 20 km e 35 km, Erik Cardoso, nos 100 m, com a Orcampi no 4×400 m misto, Chayenne Pereira da Silva, nos 400 m com barreiras, e Pedro Henrique Nunes Rodrigues no lançamento do dardo.
Além disso, o campeão mundial indoor do arremesso do peso, Darlan Romani, conseguiu superar os índices exigidos para o Mundial de Budapeste e para os Jogos Olímpicos de Paris-2024. A marca da vitória foi de 21,58 m, obtida na segunda tentativa de Darlan, que levou ou ouro e assumiu a liderança do Ranking Brasileiro.
Mais de 220 mil pessoas assistiram ao vivo a transmissão do evento e, nas arquibancadas do COT/UFMT mais de 7 mil pessoas acompanharam os quatro dias de competições.
De acordo com o presidente do Conselho de Administração da CBAt, Wlamir Motta Campos, a parceria com o Governo do Estado do Mato Grosso para a realização da competição em Cuiabá foi acertada.
“Faço uma avaliação super positiva. Todas as nossas expectativas foram superadas, com grandes resultados, oito melhores marcas do Troféu conseguidas e também muitas marcas pessoais e da temporada, o que mostra que a decisão de trazer o evento para Cuiabá foi acertada. A população também comprou essa ideia e tivemos arquibancadas cheias todos os dias, o que é muito legal e também contribuiu para a boa performance dos atletas”, afirmou Wlamir.
O Troféu Brasil Interclubes Loterias Caixa é uma realização da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt), com patrocínio das Loterias Caixa e do Governo de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer, com apoio do SESI, da Federação de Atletismo de Mato Grosso (FAMT) e da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT).
(Com informações da Assessoria de Comunicação CBAt)
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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