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Gripe aviária acende alerta em MT e Sintap-MT valoriza resposta técnica de servidores

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Com a confirmação do primeiro caso de gripe aviária em Mato Grosso, registrado em uma criação doméstica no município de Campinápolis, o Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Agrícola, Agrário, Pecuário e Florestal de Mato Grosso (Sintap-MT) reforça a importância da atuação dos profissionais da defesa agropecuária no controle de doenças que ameaçam a saúde animal, humana e a economia do estado.

Para a diretora financeira do Sintap-MT e médica veterinária Maria Fernanda Casula, o episódio evidencia o papel essencial dos servidores do Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (INDEA-MT), que estão na linha de frente da contenção do surto. “É graças ao trabalho técnico e ágil desses profissionais que é possível reagir de forma eficaz a emergências como essa. Eles colocam em prática os protocolos sanitários e garantem a segurança da cadeia produtiva”, destacou.

Maria Fernanda lembra que os servidores seguem diretrizes do GEASE (Grupo Especial de Atenção a Suspeita de Enfermidades Emergenciais ou Exóticas), atuando em medidas rigorosas como a interdição da propriedade afetada, coleta de amostras, sacrifício das aves doentes, desinfecção e monitoramento da região em um raio de até 10 quilômetros.

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“O Sintap-MT vem há anos defendendo a valorização desses profissionais. O que vemos agora é a comprovação prática de sua importância estratégica. Sem eles, não há como garantir a biossegurança e o controle de doenças com potencial de alto impacto social e econômico”, reforçou a diretora.

Equipes do INDEA-MT, compostas por médicos veterinários oficiais e agentes de defesa agropecuária, estão atuando em Campinápolis desde o último domingo (8), realizando ações de contenção no local do foco. Apesar de o caso envolver apenas aves de subsistência, o sindicato ressalta que a atuação rápida evita riscos maiores, especialmente em um estado com grande relevância na produção agropecuária nacional.

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) já informou que o foco não afeta as exportações, mas reiterou a importância de que qualquer morte súbita ou comportamento anormal em aves seja notificado imediatamente às autoridades competentes.

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GERAL

Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos brasileiros que entram no território americano. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e já causa forte reação entre produtores, exportadores e autoridades brasileiras.

A nova tarifa, que dobra o custo para empresas americanas que compram produtos brasileiros, representa uma mudança radical nas relações comerciais entre os dois países. Antes da medida, a maior parte desses produtos era taxada em cerca de 10%, dependendo do setor.

O que é essa tarifa e como funciona?

A tarifa anunciada por Trump não afeta compras feitas por consumidores brasileiros, nem produtos adquiridos por sites internacionais. Ela vale exclusivamente para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, ou seja, aqueles enviados por empresas do Brasil para serem vendidos no mercado americano.

Isso significa que, se uma empresa brasileira exporta carne, café, suco ou qualquer outro item, ele chegará aos EUA com 50% de imposto adicional cobrado pelo governo americano.

Exemplo simples: 

Para entender como isso afeta na prática, veja o exemplo abaixo:

  • Imagine que você é um produtor de suco no Brasil e exporta seu produto aos EUA por R$100 por litro.

  • Antes da tarifa, o importador americano pagava esse valor e revendia com lucro no mercado local.

  • Com a nova medida, o governo dos EUA aplica 50% de tarifa. Ou seja, seu suco agora custa R$150 para o importador.

  • Esse aumento torna o produto muito mais caro nos EUA, podendo chegar ao consumidor final por R$180 ou mais.

  • Resultado: o importador pode desistir de comprar de você e buscar outro fornecedor — como México, Colômbia ou Argentina — que não sofre com essa tarifa.

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Como isso afeta o Brasil?

A imposição dessa tarifa tem impactos diretos e sérios para a economia brasileira, especialmente no agronegócio e na indústria de exportação. Veja os principais efeitos:

  • Queda na competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.

  • Quebra ou renegociação de contratos internacionais já assinados.

  • Perda de mercado para concorrentes de outros países.

  • Redução nas exportações, com consequências econômicas e sociais no Brasil (queda de faturamento, demissões, retração de investimentos).

  • Pressão sobre o governo brasileiro para reagir com medidas diplomáticas ou tarifas de retaliação.

 

Quais produtos serão mais afetados?

A medida de Trump atinge todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, mas os setores mais atingidos devem ser:

  • Carnes bovina, suína e de frango

  • Café

  • Suco de laranja

  • Soja e derivados

  • Minério de ferro e aço

  • Aeronaves e peças da Embraer

  • Cosméticos e produtos farmacêuticos

  • Celulose, madeira e papel

Brasil pode retaliar?

O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Comercial, aprovada neste ano. A ideia é aplicar tarifas semelhantes sobre produtos americanos exportados ao Brasil, mas isso depende de negociações diplomáticas e análise de impacto.

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E o consumidor brasileiro, será afetado?

Neste primeiro momento, não. A medida de Trump não se aplica a compras feitas por brasileiros em sites estrangeiros, nem muda os impostos cobrados sobre importações pessoais.

O impacto é sobre o mercado exportador brasileiro, que depende das compras feitas por empresas americanas. No médio e longo prazo, porém, se os exportadores perderem espaço nos EUA e tiverem que vender mais no Brasil, os preços internos podem oscilar, tanto para baixo (excesso de oferta) quanto para cima (reajustes para compensar perdas).

A tarifa de 50% imposta por Trump é uma medida com alto potencial de desequilibrar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Empresas brasileiras correm o risco de perder contratos, mercado e receita. A decisão política tem impacto direto na economia real — do produtor de suco ao exportador de carne.

O governo brasileiro já avalia uma resposta, enquanto produtores tentam entender como seguir competitivos em um cenário que muda de forma drástica.

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