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Homem de 30 anos morre após ser espancado e apedrejado por desafeto

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Um homem identificado como Fernando Espindola Lescano, de 30 anos, foi morto a pedradas na madrugada de domingo (10), na estrada linha Shimit, na zona rural de Novo Mundo (758 km ao norte de Cuiabá). O suspeito de 26 anos frequentava a mesma festa que a vítima.

Conforme registro, a equipe da Polícia Militar recebeu denúncia de que havia ocorrido um homicídio na Linha Shimit, zona rural do município de Novo Mundo.

Segundo informações de testemunhas, na noite de sábado (09) ocorreu uma festa no barracão da Paróquia da comunidade, em que a vítima e o suspeito estavam presentes no evento e no final da festa, já por volta de 06 horas tiveram um desentendimento e entraram em vias de fato, ocasião em que a vítima apanhou bastante do suspeito.

Ainda no local da festa, a vítima entrou em um veículo de terceiros e colidiu na traseira da caminhonete do suspeito, arrancando com o carro e fugindo do local. O suspeito seguiu o carro e a aproximadamente mil metros do local, alcançou a vítima, arrancou o veículo e desferiu vários golpes em sua cabeça, utilizando uma pedra.

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Após os fatos, o suspeito retornou ao local da festa e contou para todos que havia matado a vítima, em seguida entrou em seu veículo e fugiu do local.

A equipe da Polícia Civil de Guarantã do Norte e Politec foram acionadas ocasião em que encontraram a vítima bastante ensanguentada caída ao solo, sendo o óbito constatado pela equipe médica. Em diligências no bar da mãe do suspeito, ela disse que o filho chegou logo cedo em casa e disse que havia feito uma besteira, posteriormente evadiu-se tomando rumo ignorado, deixando seu veículo.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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