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Hospital Estadual Santa Casa atende pacientes em mutirão de espirometria

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O Hospital Estadual Santa Casa, em parceria com o Programa Abraçar, da Boehringer Ingelheim, atende cerca de 100 pacientes de diversos municípios de Mato Grosso durante mutirão de exame de espirometria realizado nesta semana na unidade de saúde.

O objetivo é diminuir a demanda reprimida pelo exame na Central Estadual de Regulacão, que registra cerca de 1.1200 solicitações. A ação iniciou na segunda-feira (03.10) e segue até esta sexta-feira (07.10) na unidade. Os pacientes são chamados conforme posição na Regulação.

“Apesar de esse ser um serviço prestado pela Atenção Primária, gerida pelos municípios, estamos promovendo esse atendimento visando solucionar o problema daqueles pacientes que aguardam há anos pelo exame”, diz a secretária Estadual de Saúde Kelluby de Oliveira.

Conforme a diretora do hospital, Patrícia Neves, a Boehringer Ingelheim disponibilizou ao hospital o espirômetro, insumos e técnica em espirometria. Em contrapartida, a unidade de saúde cedeu o espaço e outros profissionais para o atendimento durante o mutirão. 

A médica pneumologista do hospital e presidente da Sociedade de Pneumologia do Estado de Mato Grosso, Solange de Morais Montanha, explica que a espirometria é imprescindível para os pacientes com doenças respiratórias.

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“Com a espirometria o paciente consegue avaliar gravidade e diagnosticar doenças do sistema respiratório como Asma, DPOC e outras, além de acessar medicações gratuitas no Sistema Único de Saúde (SUS) via Farmacia de Alto Custo, que são entregues mediante laudo da espirometria”, pontua a médica.

Novo serviço em implementação

O hospital ganhou do laboratório Aché um espirômetro para implementação do serviço na unidade. Diante disso, a SES deve adquirir nas próximas semanas os insumos necessários para a realização do exame nos pacientes da unidade.

A fisioterapeuta do Hospital, Maritza Leite, se habilitou junto a Sociedade Brasileira de Pneumologia (SBPT) para manusear o equipamento, qualificação que contribuirá para a implementação integral do serviço na unidade de saúde. A profissional passou pela capacitação em Brasília e conquistou, no dia 30 de julho deste ano, a autorização da SBPT para realizar o procedimento que será laudado pelo profissional pneumologista.

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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