MATO GROSSO
Idosa acorda e volta a falar após 1 ano em estado vegetativo
MATO GROSSO
Uma história de superação, associada ao bom tratamento do Hospital Municipal de Cuiabá (HMC), resultaram na inacreditável recuperação da paciente Luiza Gonzaga de Souza, 85 anos, internada no HMC desde o dia 6 de setembro de 2021, onde permaneceu por um ano e dois meses em estado vegetativo.
“Sinto alegria no coração, minha esperança é levar minha mãe o mais breve para casa. Agradeço a Deus e também o hospital, que nos acolheu, principalmente, os profissionais maravilhosos que cuidaram da minha mãe”, disse emocionado o filho da paciente, Eginaldo Gonzaga.
Segundo ele, há quase dois meses, dona Luiza, apresentou melhoras e voltou a falar e a se alimentar via oral (pela boca). “Os exames realizados já não apresentaram mais anormalidades e então, foi retirado o uso da traqueostomia e da sonda nasoenteral”, informou Eginaldo.
Para a médica Mikaelle Barreto, o quadro clínico da paciente é inacreditável.
“Dona Luiza não precisa mais de oxigênio, ela está acordada e lúcida, apesar de sofrer da doença Alzheimer. Como ela permaneceu em estado vegetativo por muito tempo, foi solicitado o home care, mas com a surpreendente melhora não será mais necessário. Agora o processo de desospitalização será com o Programa Melhor em Casa, executado pelo município de Cuiabá, que leva os cuidados especializados de atenção domiciliar”, explicou a médica.
Segundo o médico e diretor técnico do HMC, Vinicius Gatto, a paciente deu entrada com quadro neurológico rebaixado, hemorragia digestiva, com histórico de AVC recente e infecção.
“Dona Luiza teve várias intercorrências e precisou ficar hospitalizada na UTI. Depois de apresentar melhora, ela foi transferida para a enfermaria e segue acompanhada pela equipe médica e multidisciplinar, superando todas as expectativas com avanços surpreendentes”, destacou.
Conforme Paulo Rós, diretor-geral da Empresa Cuiabana de Saúde Pública (ECSP), que faz a gestão do HMC, sob a administração do prefeito Emanuel Pinheiro, a paciente recebeu acompanhamento com profissionais de diversas especialidades.
“O conjunto de cuidados com a paciente ajudou muito na melhora clínica. A gestão do prefeito Emanuel Pinheiro engloba profissionais da enfermagem (enfermeiros e técnicos em enfermagem), nutrição, fisioterapia, fonoaudiologia e o tratamento especializado com a comissão de feridas e oxigenoterapia hiperbárica, além de equipamentos modernos para a realização de exames de imagens e laboratoriais”, destacou Rós.
Para o diretor-geral, Paulo Rós, é de extrema importância o trabalho em conjunto da equipe médica e multidisciplinar para o tratamento da paciente.
“A fonoaudiologia ajudou nas terapias para tratamento de disfagia, a equipe da nutrição equilibrou a alimentação da paciente, a fisioterapia motora e respiratória alcançaram excelentes resultados. A comissão de curativos tratou as lesões e a oxigenoterapia hiperbárica combateu as infecções, com 90 sessões realizadas. Todas essas ações são essenciais e reabilitaram a dona Luiza”, completou Rós.
O filho de dona Luiza, Eginaldo Gonzaga, ressalta que sempre confiou na recuperação da sua mãe. “Oramos muito e sempre confiamos em Deus e nos médicos.
Hoje minha mãe conversa e se movimenta. Eu só tenho a agradecer por tudo. O HMC é um hospital excelente, sempre vou levar comigo esse acolhimento que estamos recebendo”, finalizou Eginaldo.


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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