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Indea e parceiros promovem evento para celebrar última vacinação em Mato Grosso

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O Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea/MT) e o Sindicato Rural de Água Boa promovem, nesta quinta-feira (15.12), no município, um evento para celebrar o encerramento das etapas de vacinação contra a febre aftosa em Mato Grosso.

Serão realizadas atividades em campo na Fazenda Agropecuária Jerusalém, distante cerca de 11 km da cidade, para o registro da última imunização, após 30 anos de campanhas efetivas e anuais de vacinação e 26 anos sem registro do vírus da febre aftosa circulando no Estado.

No Sindicato Rural de Água Boa será proferida uma palestra pela fiscal do Indea, Rísia Lopes Negreiros, sobre o histórico de combate à febre aftosa em Mato Grosso.

Na sequência, o analista de pecuária da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Marcos de Carvalho, aborda o tema Vigilância Compartilhada para a Febre Aftosa, dentro do Plano Nacional de Erradicação da Febre Aftosa (PNEFA).  

Na nova fase que o estado de Mato Grosso vai ingressar – sem vacinação do rebanho bovino -, a participação dos produtores rurais, em parceria com o Indea, será fundamental. Caberá aos proprietários rurais e trabalhadores ficarem mais atentos aos sinais de doenças e comunicar o Indea qualquer alteração.

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A presidente do Indea, Emanuele Almeida, participará do evento, bem como o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, César Miranda, além de representantes da Famato, Associação de Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Sindicato das Indústrias de Frigoríficos (Sindifrigo), Fundo Emergencial de Saúde Animal de Mato Grosso (FESA), Superintendência Regional do Ministério da Agricultura e a Associação Mato-grossense dos Criadores de Ovinos (Ovinomat).

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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