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Indígenas plantam arroz e milho com assistência técnica da Empaer para atender 14 aldeias

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Indígenas da etnia Xavante realizam pelo segundo ano consecutivo o plantio de arroz e milho verde numa área de 30 hectares, na Terra Indígena Marãiwatsédé, localizada no município de Alto Boa Vista (1059 km a Nordeste de Cuiabá). São produzidos alimentos para o consumo dos 1.300 moradores de 14 aldeias e comercialização dos excedentes. A iniciativa é da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), em parceria com a Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) e prefeitura do município

O técnico agropecuário da Empaer, Fábio Boeck, destaca que a lavoura de arroz foi plantada numa área de 25 hectares e o milho verde, em 5 hectares. A previsão é colher no final de maio aproximadamente de 55 sacas (60 kg) de arroz por hectare, totalizando 1.375 sacas. A produção do grão pode chegar a mais de 82 toneladas. Já de milho verde, a expectativa é colher e torno de 15 toneladas.

Os indígenas vão realizar a festa da pamonha em comemoração à colheita e à mesa farta. “Começamos a preparar o solo para o plantio das culturas de arroz e milho, desde dezembro de 2022, com a finalidade de melhorar a produtividade das lavouras indígenas”, esclarece Boeck.

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Para o cultivo da lavoura de arroz, o técnico da Empaer explica que foi utilizado o sistema de plantio convencional, que usa técnicas tradicionais de preparo do solo com a remoção da vegetação, aração, gradagem, semeadura, adubação mineral, capinas e controle fitossanitário para posteriormente efetuar o plantio. Ele destaca que as mulheres e os homens das aldeias receberam assistência técnica e foram orientados a realizar a limpeza da área, retirando as raízes para o plantio. Aprenderam também, na demonstração de métodos, a regulagem da plantadeira de milho e da semeadora de arroz.

O secretário Municipal de Assuntos Indígenas, Rosemir Ferreira de Souza, comenta que no ano passado o plantio foi realizado em apenas 15 hectares e colhidas 16 toneladas de arroz. A expectativa para a safra de 2023 é positiva e acredita que a produção vai atender as famílias por um período de seis meses. “Esse é um trabalho com planejamento de ações, que visa garantir alimento e suprir as necessidades das comunidades indígenas”, ressalta.

De acordo com o secretário, a preparação do solo na área indígena começou o ano passado e essa semana estão concluídos todos os plantios. A prefeitura de Alto da Boa Vista foi a responsável pela mecanização na preparação do solo na Aldeia Marãiwatsédé, otimizando em todas as etapas da produção. A Empaer prestou o serviço de assistência técnica e extensão rural,com a difusão de tecnologias e conhecimento com foco no aprimoramento dos sistemas de produção em bases sustentáveis (econômica, social e ambiental). A Funai forneceu os insumos, sementes e combustível. E atua na fiscalização e no acompanhamento do plantio e da colheita, na prestação de todos os tipos de apoio, caso os indígenas precisem.

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Fonte: GOV MT

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CONCEEL-EMT participa de evento que discute o futuro da energia no Brasil

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Os conselheiros do Conselho de Consumidores da Energisa Mato Grosso (CONCEEL-EMT estão participando nesta quinta e sexta-feira (28) do XXV Encontro Nacional de Conselhos de Consumidores de Energia Elétrica, realizado em Belém. A cidade, que recentemente sediou a COP 30, volta a receber importantes debates sobre energia, sustentabilidade e justiça social. O evento está sendo realizado no Hotel Princesa Louçã.

A participação dos conselheiros do CONCEEL-EMT tem como objetivo acompanhar de perto as discussões e painéis da programação, que este ano tem como tema central: “Mudanças climáticas e justiça energética: desafios e propostas para acesso à energia limpa e preços justos”.

Durante o encontro, os representantes do conselho estão presentes em mesas redondas, apresentações técnicas e diálogos que abordam temas essenciais para o setor elétrico. A iniciativa reúne representantes de todo o país.

“Participar do encontro nacional é fundamental para aprofundar o debate sobre direitos dos consumidores, acompanhar tendências do setor elétrico e contribuir para propostas que promovam justiça energética, sustentabilidade e preços mais equilibrados”, ressaltou o Benedito Paulo de Abreu, vice-presidente do CONCEEL-EMT.

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Sobre o CONCEEL-EMT

O conselho tem como objetivo orientar, analisar e opinar sobre questões relacionadas ao fornecimento, às tarifas e à adequação dos serviços prestados ao consumidor final. O conselho não possui relação de subordinação com a distribuidora Energisa/MT e é composto por representantes das seguintes classes de consumo: residencial, comercial, industrial, rural e poder público.

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