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Instituto de meteorologia indica que Cuiabá poderá quebrar recorde histórico de temperatura nos próximos dias

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Cuiabá, conhecida nacionalmente por seu calor intenso, se prepara para enfrentar temperaturas que desafiam até mesmo os padrões locais. Na última quarta-feira (18), o Instituto Nacional de Meteorologia registrou uma máxima de 42,6ºC, e a previsão é de um aumento ainda mais significativo nos próximos dias, podendo até mesmo superar o recorde histórico de calor da cidade.

Segundo informações da MetSul Meteorologia, neste mês de outubro a capital mato-grossense tem sofrido com temperaturas muito acima da média, resultado de um setembro que foi o mais quente já registrado tanto no Brasil como na América do Sul. Desde o início do último mês, Cuiabá tem enfrentado uma série de tardes escaldantes, com máximas atingindo ou superando os 40°C.

O esperado calor desta estação do ano é acentuado pelas maiores médias mensais de temperatura máxima, que ocorrem no trimestre de agosto, setembro e outubro, no final da estação seca da região. As médias históricas indicam que setembro costuma ser o mês mais quente, com uma média mensal máxima de 35,6°C, seguido por outubro com 35,1ºC e agosto com 34,7°C.

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A estiagem sazonal da região, resultando em baixos índices de umidade relativa do ar, contribui para a persistência do calor. Em setembro, poucas vezes a umidade mínima ultrapassou os 20%, enquanto em outubro, ela oscila entre 20% e 30%, com alguns dias registrando menos de 20% de umidade. Além disso, o fenômeno El Niño, que traz chuvas extremas no Sul e seca histórica na Amazônia, tem impacto direto no Centro do Brasil, resultando em temperaturas muito acima do normal. Comparando com o ano anterior, setembro e outubro tiveram temperaturas significativamente mais amenas em Cuiabá. Em 2022, o fenômeno atuante no Pacífico era a La Niña.

Um terceiro fator a ser considerado é o aquecimento global. Desde julho, todos os meses têm registrado temperaturas recordes em todo o mundo. Setembro de 2023 foi 0,5ºC mais quente do que o setembro mais quente já registrado no planeta, um aumento que preocupa os cientistas.

Um estudo da World Weather Attribution (WWA) mostrou que as ondas de calor em agosto e setembro na América do Sul, incluindo Cuiabá, tornaram-se cem vezes mais prováveis devido às mudanças climáticas.

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As previsões da MetSul Meteorologia indicam que Cuiabá pode enfrentar temperaturas espantosamente altas nos próximos dias, com máximas entre 41ºC e 45ºC. Existe a possibilidade real de quebrar o recorde histórico de máxima na cidade, que é de 44,0ºC, registrado em 30 de setembro de 2020, durante uma onda de calor que afetou vários países da América do Sul. O calor em Cuiabá, nos próximos dias, será verdadeiramente desafiador.

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Mato Grosso exporta 368,8 mil toneladas de carne bovina para 77 países no primeiro semestre

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Mato Grosso exportou, de janeiro a junho de 2025, 368,8 mil toneladas de carne bovina para 77 países. Em comparação com o primeiro semestre de 2024, houve um crescimento de 5,7% nas exportações da proteína, que somaram 348,8 mil toneladas no mesmo período do ano passado. Os dados foram divulgados pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).

“Vivemos um momento histórico, com o reconhecimento crescente da cadeia produtiva mato-grossense em qualidade e sustentabilidade. Essa combinação tem gerado confiança nos compradores internacionais e alimentado um otimismo real para batermos recordes ao longo de 2025”, afirma o diretor de Projetos do Instituto Mato-grossense da Carne (Imac), Bruno de Jesus Andrade.

Entre os fatores que contribuíram para esse aumento está a ampliação dos mercados de destino, que passaram de 74 em 2024 para 77 em 2025. Entre os países que adquiriram a carne mato-grossense neste ano estão Chile, Rússia, Egito, Filipinas, Arábia Saudita, México, Itália, Espanha, Israel, Líbano, Holanda, Albânia e Turquia.

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A China continua sendo o principal destino da carne bovina do estado, tendo importado 182,7 mil toneladas, o que representa 49,5% do total. Os Estados Unidos aparecem em segundo lugar, com 26,5 mil toneladas, o equivalente a 7,2% das exportações mato-grossenses de carne bovina em 2025.

A carne bovina produzida em Mato Grosso também está mais valorizada no mercado internacional, com aumento no preço pago por tonelada. No primeiro semestre de 2024, o valor médio era de US$ 4,5 mil, subindo para US$ 5,1 mil neste ano.

“A carne bovina segue como a principal proteína animal exportada pelo estado, o que comprova a força da nossa pecuária. Continuaremos trabalhando para a ampliação de novos mercados, especialmente no Leste Asiático e na União Europeia, onde temos boas perspectivas de expansão em médio prazo”, avalia o diretor de Projetos do Imac.

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