MATO GROSSO
Integrante de organização criminosa é preso com 26 tabletes de maconha em Cuiabá
MATO GROSSO
Policiais militares da Força Tática do 2º Comando Regional prenderam um homem de 37 anos por tráfico ilícito de drogas, na noite desta quarta-feira (04.05), em Cuiabá. Com o suspeito, que se identificou como membro de uma organização criminosa, foram apreendidos 26 tabletes de substância análoga a maconha.
Por volta de 22h30, a equipe da Força Tática recebeu denúncia anônima de moradores do bairro Areão, que informaram que estavam sofrendo com a circulação de pessoas estranhas e furtos, em decorrência do tráfico de drogas na região. A denúncia afirmou ainda que o morador de uma residência seria membro de uma organização criminosa e responsável pelo tráfico de drogas.
Com as informações, as equipes se deslocaram ao endereço informado e realizaram abordagem ao suspeito. Questionado sobre as denúncias de tráfico, o homem confessou que realizava reuniões de uma organização criminosa e comércio de entorpecentes em sua casa, e que as drogas estariam em seu quintal.
Em buscas pelo local, foram localizados 26 tabletes de substância análoga a maconha dentro de uma sacola. O suspeito revelou ainda que havia mais drogas em uma outra casa. Os policiais se deslocaram ao novo endereço informado e encontraram mais meio tablete da mesma substância.
Diante dos fatos, o suspeito recebeu voz de prisão e foi encaminhado à Central de Flagrantes, junto com o material apreendido, para registro da ocorrência e demais providências cabíveis.
Disque-denúncia
A sociedade pode contribuir com as ações da Polícia Militar de qualquer cidade do Estado, sem precisar se identificar, por meio do 190, ou disque-denúncia 0800.065.3939.


MATO GROSSO
Débora Guerra defende saúde como eixo da sustentabilidade na Amazônia: “A formação médica precisa estar enraizada no território”

Com a proximidade da COP 30, a Amazônia se torna, mais do que nunca, protagonista nos debates globais sobre clima, sustentabilidade e justiça social. Para Débora Guerra, CEO da Trivento Educação, instituição presente há mais de oito anos em Altamira (PA), esse cenário exige um novo olhar sobre a formação médica. “A saúde precisa ser compreendida como parte do ecossistema amazônico, e não apenas como um serviço”, afirma.
Débora destaca que a Trivento atua com um currículo médico voltado para as especificidades da região. “Trabalhamos com temas como doenças tropicais, saúde indígena, medicina de emergência e telemedicina. A ideia é que o estudante compreenda a realidade da Amazônia e atue dentro dela, criando vínculos com a população e enfrentando os desafios locais com conhecimento e sensibilidade cultural”, ressalta.
Para além da formação acadêmica, a proposta da Trivento busca consolidar programas de residência e estágios na própria região, incentivando os futuros médicos a permanecerem no território após a graduação. “A carência de profissionais especializados é um problema histórico em cidades como Altamira e em todo o Xingu. Formar médicos que compreendam as condições de vida locais é estratégico para transformar esse cenário”, enfatiza Guerra.
Débora também defende o incentivo à interdisciplinaridade e ao trabalho em rede, fundamentais para o atendimento em áreas de difícil acesso. “O médico amazônico muitas vezes atua em contextos extremos, com poucos recursos e em articulação com equipes multiprofissionais. Por isso, nossa formação é integral, adaptada às realidades e aliada a políticas de valorização profissional”, explica.
Em diálogo com a COP 30, Débora propõe uma agenda que reconheça a saúde como parte essencial das dinâmicas socioambientais. “A saúde é determinante e consequência do meio ambiente. A degradação ambiental impacta diretamente a vida de indígenas, ribeirinhos e populações vulneráveis”, diz. A proposta da Trivento inclui investir em pesquisas interdisciplinares, com base científica robusta, e defender políticas públicas que integrem saúde, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.
Entre as propostas, estão a ampliação do uso de energias renováveis, a telemedicina como ponte entre Altamira e grandes centros médicos, e modelos de atenção primária que respeitem o contexto cultural e territorial. “Não é apenas sobre levar atendimento, mas sobre como esse atendimento se dá, com respeito ao modo de vida local e menor impacto ambiental”, ressalta.
Débora reforça que a Amazônia precisa ser ouvida nos fóruns multilaterais. “A perspectiva amazônica tem que ser reconhecida como central no debate global sobre saúde e clima. E isso só é possível com protagonismo das comunidades locais, que carregam saberes fundamentais para a construção de soluções sustentáveis”, pontua.
A formação médica contextualizada é um passo decisivo rumo a um futuro em que saúde, ambiente e justiça social caminhem juntos. “A Amazônia não é um obstáculo, é uma potência. E formar médicos que enxerguem isso é transformar o cuidado em instrumento de desenvolvimento”, finaliza.
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