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Intercambista do Governo de MT, estudante vai representar Mato Grosso no programa Jovens Embaixadores

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Em outubro, Maria Clara participou do Intercâmbio MT no Mundo, na Inglaterra, e em janeiro de 2025 irá representar o Estado nos EUA.

A estudante Maria Clara Rocha Silva, de 18 anos, do 3º ano do Ensino Médio da Escola Estadual Desembargador Milton Armando Pompeu de Barros, da cidade de Colíder, mal chegou da 2ª edição do programa de intercâmbio MT no Mundo, ocorrido de 06 a 27 de outubro, na Inglaterra, e já se prepara para mais uma viagem internacional.

Ela foi selecionada para o Programa Nacional Jovens Embaixadores 2025, promovido pela Embaixada dos Estados Unidos (EUA) no Brasil, com apoio do Conselho Nacional de Secretários de Educação (CONSED), das Secretarias Estaduais de Educação e da rede de Espaços Americanos.

Entre os dias 07 e 15 de janeiro, ela vai representar Mato Grosso em uma viagem aos EUA com estudantes de outros estados e do Distrito Federal. No roteiro estão as cidades de Washington DC, Pensacola (Flórida), Tulsa (Oklahoma) e Cleveland (Ohio).

O programa tem como destaque o tema “30 pela COP 30”, alusivo à Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, que ocorrerá em janeiro de 2025, em Belém, no Pará. Esta edição do Jovens Embaixadores tem foco, justamente, nos jovens engajados em iniciativas de impacto socioambiental em suas comunidades.

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De acordo com Juliana Faltz Taborelli, que é líder da Política de Línguas Estrangeiras da Seduc, a programação nos EUA inclui oficinas de liderança e empreendedorismo, projetos de impacto socioambiental, encontros com representantes do governo norte-americano, visitas a escolas e apresentações sobre o Brasil e suas regiões.

“Nas cidades anfitriãs, cada estudante será recebido por uma família voluntária, proporcionando uma imersão cultural e uma oportunidade única de conhecer o cotidiano dos norte-americanos”, completa Juliana.

Maria Clara está animada com mais esta viagem em que irá praticar o seu inglês. Ela acredita que o detalhe que contribuiu para a sua seleção no programa da Embaixada Norte-Americana foi o conhecimento e domínio da Língua Inglesa que ela adquiriu em sala de aula, na sua escola, com uso do Programa Mais Inglês.

“Também me engajei no projeto Estação Meteorológica Pedagógica, desenvolvido na minha escola pelo professor Rinaldo Padilha. Fiz leituras e participei de encontros a respeito do projeto e fui orientada pela professora de Inglês, Regina Uemoto, a fazer a minha inscrição no Programa Jovens Embaixadores”, contou animada.

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Maria Clara completou contando que a sua conquista foi fruto de muitos desafios, desde conciliar os horários de estudo com as ações do projeto, até a sua imersão aos estudos da Língua Inglesa.

“Acredito que a fluência foi essencial para que eu pudesse compreender e me destacar nas avaliações feitas pela Embaixada dos EUA. O meu contato com o Inglês começou no ambiente escolar e, desde então, venho progredindo após dia”, avaliou.

Ao voltar desta nova imersão cultural, a estudante disse que pretende compartilhar com a sua escola e com a comunidade estudantil as experiências vividas nos Estados Unidos, além de usar o aprendizado em busca de melhorias na comunidade onde mora.

“Na verdade, vou juntar essa experiência nos Estados Unidos com a outra vivenciada recentemente no Intercâmbio MT no Mundo, no qual fiquei 21 dias na Inglaterra com outros 99 estudantes da rede estadual. Isso já faz parte da minha história na escola pública de Mato Grosso”, concluiu.

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Literatura para crianças ganha novos voos com Cintia Barreto: escola, arte e representatividade negra

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A escritora e professora Cintia Barreto segue firme na missão de encantar, educar e emocionar por meio da literatura infantil. Com novos lançamentos em 2024 e 2025, a autora carioca amplia ainda mais seu alcance entre as crianças e educadores, apostando em temas como escola, arte e representatividade negra para compor narrativas sensíveis e potentes.

O mais recente livro publicado por Cintia é “Minha escola é um livro”, lançado em novembro de 2024 pela editora Meia Azul, com ilustrações de Camilo Martins. A obra é uma verdadeira ode à escola, retratada como um espaço vivo de descobertas, emoções e saberes. A proposta é mostrar uma escola feliz, acolhedora e rica em possibilidades, tudo isso por meio da leitura de livros de diferentes disciplinas e abordagens.

No mês de agosto de 2025, Cintia integra o time de poetas convidados da antologia “As pipas de Portinari”, da editora Troia, organizada por Fernanda Emediato e Leo Cunha. A publicação reúne dez poetas premiados que criam textos a partir de obras de Candido Portinari, explorando formas como haicai, cordel, soneto, limerique, quadrinha, adivinha, parlenda, poema visual, verso livre e décima. O livro propõe uma experiência lúdica e estética, entrelaçando a pintura e a poesia em páginas que respiram liberdade e beleza.

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Homenagem à história negra

Ainda no segundo semestre de 2025, Cintia lança “Joel, o contador de histórias”, pela editora Pallas, com ilustrações de Rodrigo Andrade. O livro é uma homenagem literária ao historiador, escritor e professor Joel Rufino dos Santos, figura essencial na luta pelos direitos dos negros e afro-brasileiros. A obra infantil resgata a infância de Joel com delicadeza e propósito, trazendo inspiração para novas gerações e contribuindo para uma literatura mais diversa e representativa.

De diários à literatura premiada

Cintia Barreto começou a escrever poesia na adolescência e seguiu trilhando um caminho de dedicação à literatura. Graduada, mestre e doutora pela UFRJ, coordena há mais de 15 anos uma pós-graduação em literatura infantil e juvenil. Seu primeiro livro solo de poesia, “Entre nós”, saiu em 2012. Em 2019, ela estreou na literatura infantil com “Mar em mim”. Em 2020, “Lia lia” se tornou um sucesso de vendas e foi traduzido para o espanhol, chegando às crianças argentinas como “Leia leía”.

Hoje, com mais de dez livros infantis publicados e títulos aprovados no Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), como “Lia lia” e “Flor”, Cintia se consolida como uma das autoras mais relevantes da literatura para as infâncias no Brasil.

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Ler é resistir e crescer

A autora defende com entusiasmo a leitura desde cedo. Para ela, a procura por livros entre crianças tem aumentado, especialmente com políticas públicas e a presença de profissionais especializados nas escolas. Cintia vê o livro físico como essencial para o desenvolvimento socioemocional das crianças e acredita que, mesmo em tempos de internet e conteúdos rápidos, a literatura segue viva: “Os suportes mudam, mas a socialização com o livro físico é insubstituível”.

Cintia encerra com um recado direto a pais e educadores: “Deem livros de qualidade para as crianças e leiam com elas. A literatura é uma forma de elas compreenderem a si mesmas e o mundo ao seu redor. Ler é ampliar o mundo — e melhorá-lo”.

Os livros “Minha escola é um livro” e “As pipas de Portinari” estão disponíveis em livrarias físicas e online, como a Amazon. Para acompanhar os próximos lançamentos, incluindo “Joel, o contador de histórias”, basta seguir a autora no Instagram: @cintiabarreto.oficial.

Literatura infantil de verdade transforma — e Cintia Barreto tem feito isso com leveza, poesia e propósito.

 

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