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Investimentos do Governo de MT no setor de turismo é destaque na Fit Pantanal

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Os investimentos do Governo de Mato Grosso em obras de infraestrutura e apoio ao desenvolvimento do turismo no Estado foi destaque durante a abertura oficial da Feira Internacional do Turismo do Pantanal 2024 (FIT Pantanal), na noite desta quarta-feira (29.05), no Centro de Eventos do Pantanal.

Atualmente, o Governo investe R$ 66,2 milhões em obras, que estão em execução na área do turismo, e outros R$ 56 milhões em investimento estão em fase de licitação ou projeto. Já foram aplicados R$ 20,7 milhões em obras, dentre elas o Mirante de Jaciara, reforma da Praça Dom Wunibaldo e a Rua Coberta, em Chapada dos Guimarães.

Neste ano, o Governo do Estado destinou R$ 3,9 milhões para a realização da maior edição da feira de turismo de Mato Grosso. São cerca de 300 expositores, em torno de 40 municípios participantes, 100 artesãos mostrando os artesanatos tradicionais, indígenas e quitutes típicos em uma variedade de estandes. Também será realizada a Feira da Agricultura Familiar e Turismo Rural, os visitantes terão a oportunidade de explorar uma ampla gama de produtos de qualidade, incluindo queijos, remédios naturais, café, banana, cosméticos naturais, mel, mudas de pequi e temperos naturais.

O governador comentou sobre os resultados de pesquisas encomendadas por companhias aéreas para antecipar o movimento dos turistas e direcionar investimentos e uma das conclusões é de que as pessoas do mundo inteiro estavam buscando cada vez mais novos destinos turísticos, principalmente ligados ao turismo ambiental e ecológico. Por isso, o Pantanal tem um grande potencial de atrair uma parte desse turismo internacional.

“Nós devemos transformar essa oportunidade em negócios. A maior parte dos turistas querem ficar em hotel bom, circular em estradas boas, sair com segurança e chegar rápido. Esse papel de investimento na infraestrutura é o papel do Estado. Não é o empreendedor que vai fazer. Os empresários tem que investir no seu negócio, no seu site, no seu hotel, na sua pousada. Cabe ao Governo criar as condições, ter um planejamento e executar para que ele possa estimular o investimento”, disse o governador, que foi homenageado por empresários com o Troféu Mérito do Turismo Mato-grossense em reconhecimento ao apoio no setor.

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Empresários do setor afirmaram que nenhum Governo fez tanto pelo turismo quanto a atual gestão

O presidente da Fecomércio, José Wenceslau Junior, disse que o governador mudou o turismo de Mato Grosso com muitos investimentos em infraestrutura, tem fomentado parcerias com o trade de turismo, investido em promoção nas feiras nacionais dando espaço para o empresariado divulgar seus atrativos, além da parceria com o Sesc com a concessão da Salgadeira. Ele também destacou a importância da agricultura familiar e o potencial do turismo rural, iniciativa da FIT 2023 e que neste ano vem com mais força.

“O governador Mauro Mendes mudou o turismo do estado de Mato Grosso. Agradeço a todos os investimentos que tem feito incentivando o turismo, o que senhor tem feito pelo turismo no estado de Mato Grosso, e isso nunca aconteceu em nenhum governo passado”.

O presidente do Sebrae/MT, Jonas Alves de Souza, enfatizou a importância do Sebrae Mato Grosso na promoção dos pequenos negócios ligados ao turismo, apontando que o estado possui mais de 46 mil empresas diretamente envolvidas no setor, das quais 95% são pequenos empreendimentos. Além disso, Mato Grosso conta com mais de 116 mil empresas associadas à cadeia produtiva do turismo, como bares e restaurantes, sendo 91% delas pequenos negócios. Além disso, o turismo é uma alternativa econômica de baixo carbono, e que o Sebrae está empenhado em fortalecer os princípios do turismo sustentável entre os pequenos negócios.

“O turismo cresce cerca de 16% ao ano, movimentando pequenos negócios capazes de gerar emprego e renda para as famílias e os municípios. Mato Grosso é reconhecido nacionalmente e internacionalmente como um grande produtor de alimentos e agronegócio, mas também é detentor de inúmeras belezas naturais, com três biomas distintos — Amazônia, Cerrado e Pantanal — e uma rica biodiversidade ainda pouco explorada pelo turismo”, afirmou.

Também participaram da abertura do evento o senador Wellington Fagundes, o secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia; os deputados federais Abílio Brunini e Gisela Simona; os deputados estaduais Nininho, Gilberto Cattani e Carlos Avallone; o secretário de Estado de Agricultura Familiar, Luluca Ribeiro; o secretário adjunto de Turismo, Felipe Wellaton; o presidente da Empaer, Suelme Fernandes; o vice-presidente da Fiemt, Sérgio Antunes, além de outras autoridades e empresários.

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Fonte: Governo MT – MT

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Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

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A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.

De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.

Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.

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“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.

Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.

O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.

“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.

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