MATO GROSSO
Juventude e futuro da agricultura familiar de MT são temas de podcast
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Inovação, conectividade, novas tecnologias e agilidade. Essas são algumas das palavras que fazem parte da vida dos jovens e que somadas ao crescimento e à modernização da agricultura familiar em Mato Grosso, não poderia ter outro resultado além de oportunidades de desenvolvimento da juventude para serem profissionais altamente capacitados e empreendedores em um futuro próximo. Foi para conversar um pouco mais sobre o tema que o podcast “Conecta Jovem” recebeu em seu 14º episódio a estudante de Agronomia, Marly Bahri Mello, e o secretário adjunto de Agricultura Familiar e Produção Rural de MT, Clóvis Cardoso.
“Atualmente toda fazenda tem monitoramento com câmera, maquinários que evoluíram e são remotos”, contou Marly, que além de Agronomia faz faculdade de Análise de Desenvolvimento de Sistemas para poder unir conhecimento em um futuro dentro da realidade de inovações e modernizações.
Clóvis Cardoso contou que foi a justamente a falta dessa tecnologia que há alguns anos levou os filhos dos agricultores familiares para as grandes cidades. “Essa migração foi causada muitas vezes pela criação de empregos nas cidades e pelo atraso tecnológico no campo. As facilidades das cidades atraíam os jovens. No campo tudo era mais difícil, mas isso tem mudado com as ações do Governo de Mato Grosso”, disse.
Durante a entrevista, os convidados ainda falaram sobre a importância da mulher no campo, sobre os cursos de capacitação que existem no estado e sobre os investimentos feitos para o desenvolvimento da agricultura familiar em MT. “Nos últimos três anos o Governo de Mato Grosso aportou meio bilhão de reais em maquinários para o estado. O governador Mauro Mendes teve uma visão fantástica e tem colocado no campo a tecnologia necessária para desenvolver a agricultura familiar e dar ainda mais visibilidade para o estado”, finalizou.
Confira a entrevista completa nos canais do Youtube e Spotify.
Fonte: GOV MT


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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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