Retrato de MT
Levantamento evidencia quase 15 mil crianças na fila de espera por creche no estado
MATO GROSSO
Levantamento realizado pelo Gabinete de Articulação para Efetividade das Políticas de Educação de Mato Grosso (Gaepe-MT), a partir de questionário respondido pelos 141 municípios do estado, apontou a existência de 14.883 crianças na fila de espera por vaga em creche. Os dados foram declarados pelos municípios e referem-se às vagas buscadas pelas famílias junto ao poder público municipal.
Pelo diagnóstico, realizado por meio de uma atuação coordenada da Comissão Permanente de Educação e Cultura do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT), da União dos Dirigentes Municipais de Educação de Mato Grosso (Udime), da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), do Ministerio Publico do Estado (MPE-MT),União Nacional dos Conselhos Municipais de Educação (UNCME) e Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), em Mato Grosso são 775 creches, sendo 512 públicas, 222 privadas e 41 filantrópicas.
O levantamento evidencia ainda que 56% dos municípios (79) possuem fila de espera em creche. São 1.893 crianças de 0 a 1 ano aguardando por uma vaga, 5.187 de 1 a 2 anos, 4.496 de 2 a 3 anos e 3.307 acima de 3 anos. A pesquisa foi realizada entre os meses de março e maio deste ano.
Frente aos dados, o presidente da Comissão Permanente de Educação e Cultura do TCE-MT e representante do órgão de controle externo no Gaepe-MT, conselheiro Antonio Joaquim, sugeriu a mobilização das instituições junto à Assembleia Legislativa para inclusão de previsão orçamentária para auxílio aos municípios, seja por meio de recursos federais ou estaduais.
“Se conseguirmos que conste no orçamento recursos para suprir essa deficiência de quase 15 mil vagas, já valeu a pena o Pacto Interinstitucional pela Educação na Primeira Infância no estado. Vamos levar para a Assembleia inserir no orçamento os recursos necessários para zerar essa demanda, de forma institucional e organizada. Essa é uma decisão política e é aí que o Gaepe-MT vai fazer a diferença. Só vai zerar se houver recurso para os municípios carentes, que não têm como resolver o problema sozinhos”, salientou o conselheiro.
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Para a oficial de comunicação do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), Ida Pietricovsky Oliveira, esse cofinanciamento do estado e governo federal é fundamental. “Temos problemas das nossas demandas institucionais que precisamos resolver. Precisamos de um check list de cada equipamento, um agente comunitário de saúde tem que olhar o que, quais questões são importantes, e por que os sistemas de governo não dialogam entre si. A gente precisa que comecem a se cruzar dados e informações; precisamos construir uma lógica que mostre que o Direito da Criança é um problema de todos e a maioria dos municípios depende do cofinanciamento para implementação da política”.
De acordo com a presidente-executiva do Instituto Articule, Alessandra Gotti, a partir dados obtidos no levantamento, o Gaepe-MT deve buscar entender quais frentes atinentes ao regime de colaboração do estado com os municípios precisam avançar. “O Parlamento vai ser fundamental, precisamos pensar em formas alternativas para que haja esse aumento de forma célere”.
Na ocasião, o procurador da cidadania do Ministério Público do Estado, José Antonio Borges, propôs uma checagem por amostragem dos dados por parte do TCE-MT, sugestão acatada pelo conselheiro, que já determinou a auditoria in loco em municípios estratégicos. “Estávamos ansiosos para ver esses números, no nosso planejamento estratégico que se encerra esse ano uma das metas é o ensino infantil”, pontuou.
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Idealizado pelo Instituto Articule, o Gaepe-MT é resultado de um acordo de cooperação com a Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon) e o Instituto Rui Barbosa (IRB), com o objetivo de aperfeiçoar a governança horizontal, multissetorial e multinível, na área da educação no Estado.
Além do TCE-MT, também integram o Gabinete o Ministério Público de Contas (MPC), Instituto Articule, Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon), Instituto Rui Barbosa (IRB), Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), Ministério Público do Estado de Mato Grosso (MPE-MT), Defensoria Pública de Mato Grosso (DPE-MT), Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT), Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), União das Câmaras Municipais de Mato Grosso (UNCMMAT), União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime-MT), Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), União Nacional dos Conselhos Municipais de Educação (UNCME-MT), Colegiado Estadual de Gestores Municipais da Assistência Social de Mato Grosso (Coegemas-MT), Conselho Estadual de Educação de Mato Grosso (CEE-MT) e Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Mato Grosso (COSEMS-MT).


MATO GROSSO
MT Warriors Championship terá disputa feminina profissional

O MT Warriors Championship, primeiro campeonato de kickboxing 100% profissional do estado de Mato Grosso, traz uma novidade: a disputa feminina. O evento será realizado no dia 27 de setembro, a partir das 19h, no Palácio das Artes Marciais Iusso Sinohara, anexo à Arena Pantanal, em Cuiabá. A entrada é gratuita.
Ana Clara Montini, do Paraná, enfrentará Luany Rocha, representante de Mato Grosso, no card preliminar peso pena (até 65 kg). O combate será um dos destaques da noite, que contará com 12 lutas casadas dos masculino, sendo duas valendo cinturão.
O evento também recebe apoio do Governo de Mato Grosso e será realizado no Palácio das Artes Marciais, que está em fase final de revitalização. O espaço será reinaugurado com melhorias significativas em conforto, segurança e acessibilidade, e deve receber mais de mil pessoas na noite do evento. A pesagem oficial das atletas acontecerá um dia antes da competição
Com premiação total de R$ 50 mil – a maior já registrada em competições da modalidade no estado, o MT Warriors Championship chega para marcar uma nova era no esporte regional.
Além do prêmio em dinheiro, os três melhores atletas da noite garantirão vaga direta no WGP Kickboxing, o maior campeonato da América Latina na modalidade.
O presidente da Federação de Kickboxing do Estado de Mato Grosso (FKBEMT), Mateus Wesley Nogueira Noya, destaca o diferencial da competição.
“Essa edição do MT Warriors não é apenas um marco por ser o primeiro evento 100% profissional em nosso estado, mas também por valorizar o esporte feminino com uma disputa inédita de cinturão. É um passo fundamental para o crescimento do kickboxing em Mato Grosso”, ressaltou o presidente.
O campeonato conta com a chancela da Confederação Brasileira de Kickboxing Profissional (CBKB PRO) e da World Association of Kickboxing Organizations Professional (WAKO PRO), garantindo reconhecimento nacional e internacional aos atletas participantes.
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