MATO GROSSO
Mato Grosso alcança primeira posição em crescimento médio da indústria no Brasil
MATO GROSSO
Mato Grosso alcançou a primeira posição no ranking nacional em crescimento médio da indústria geral, referente ao primeiro bimestre de 2022, atingindo o percentual de 26,5%. Este é o segundo ano consecutivo que o Estado atinge a primeira posição, em 2021, teve percentual de 18,4%. Os indicadores fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal de Produção Física (PIM-PF), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Conforme as informações publicadas no relatório deste ano, a evolução industrial de Mato Grosso é 22,8% superior em relação ao segundo colocado, dentre os Estados brasileiros classificados. Na segunda melhor colocação está o Espírito Santo (3,6%), o terceiro é o Amazonas (3,4%) e o quarto, Goiás (2,6%).
O avanço conquistado por Mato Grosso foi superior à média brasileira que foi de – 5,8%.
O avanço mais acentuado no acumulado do primeiro bimestre de 2022 para Mato Grosso foi impulsionado pelos setores de produtos alimentícios com 26,82%; seguido de bebidas com 0,04%; produtos de madeira com – 0,49%; coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis com 1,26%; outros produtos químicos com – 1,42% e minerais não metálicos com 0,32%.
“Estamos muito satisfeitos com o salto de crescimento que a indústria mato-grossense deu nos últimos dois anos, alcançando o 1º lugar neste ranking nacional. No começo de 2020, ocupávamos a 6ª posição em âmbito nacional com 4,7%, subimos cinco posições em um ano e permanecemos nesse posto, que é o mais importante”, destaca o secretário de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso, César Miranda.
Geração de empregos
O incremento na indústria refletiu positivamente na geração de empregos no País. Conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), órgão do Ministério do Trabalho e Emprego, no primeiro trimestre deste ano, a indústria brasileira abriu 915.528 postos de trabalho, demitiu 805.855 e o saldo foi de 103.673 mil vagas preenchidas.
Destaque no Centro-Oeste
A região Centro-Oeste obteve bom resultado em criação de empregos na área industrial. De janeiro a março de 2022 foram registradas 75.439 contratações, contra 63.864 desligamentos. O saldo chegou a 11.575 vagas ocupadas.
Indústria mato-grossense
Em relação à abertura de novas oportunidades de trabalho na indústria, Mato Grosso terminou o trimestre com 20.647 admissões, 16.924 demissões e saldo de 3.723 postos preenchidos.
Os municípios mato-grossenses que mais contrataram nos últimos três meses foram Cuiabá (2.001); Rondonópolis (1.737); Várzea Grande (1.695); Lucas do Rio Verde (1.119) e Sorriso (1.039).


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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