MATO GROSSO
Mato Grosso apresenta redução de conflitos agrários e de índices de violência no campo
MATO GROSSO
O número de ocorrências envolvendo conflitos agrários em Mato Grosso vem apresentando queda, conforme o levantamento da Coordenadoria de Planejamento e Monitoramento (Coplam), vinculada à Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp-MT). Os dados mostram que em 2019 foram registrados 169 casos e em 2020 este número caiu para 130. Já em 2022, entre janeiro e outubro, a Coplam atuou em 102 conflitos.
Dados sobre outras modalidades de violência no campo também estão em queda no estado. Conforme a Superintendência do Observatório de Segurança Pública, também vinculada à Sesp-MT, entre os meses de janeiro a outubro de 2021 apenas um homicídio foi registrado por motivação envolvendo conflito. Já no mesmo período deste ano, não há qualquer registro de morte com a mesma motivação.
O secretário da Sesp-MT, Alexandre Bustamante, destacou que as forças de segurança estaduais conseguem atuar na resolução de conflitos. Mas muitas vezes estes casos sequer são registrados, impedindo assim a presença do Estado.
A incidência de crimes contra o patrimônio rural também apresenta queda significativa. O número de roubos em propriedades agrícolas caiu 30% em relação a 2021. Já os registros de roubos e de furtos de gado reduziram 31% e 35%, respectivamente no comparativo com o mesmo período.
Além do reforço do policiamento de rotina, com o serviço permanente de prevenção e repressão à violência, o Governo do Estado, por meio da Sesp-MT, criou a Patrulha Rural, um serviço especializado que atende os 141 municípios.
“Quando conseguimos controlar os índices de violência na cidade, percebemos um aumento nos crimes do campo. E por isso, de forma estratégica, o governador Mauro Mendes criou a Patrulha Rural, brilhantemente executada pela Polícia Militar, onde as propriedades rurais são cadastradas e monitoradas. E já percebemos a diminuição dos índices”, explicou o secretário da Sesp-MT, Alexandre Bustamante.
Bustamante também lembra de outra iniciativa que está em fase de implantação, que é o Programa Vigia Mais MT, para emprego de recursos tecnológicos na segurança da população no campo e na cidade. O programa prevê a instalação de 15 mil câmeras de monitoramento em áreas urbanas e rurais de todo o estado.
Fonte: GOV MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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