MATO GROSSO
“Mato Grosso é ponte sólida na relação do Brasil com os países do Golfo Arábico”, destaca embaixador
MATO GROSSO
O embaixador do Brasil nos Emirados Árabes Unidos, Fernando Igreja, destacou o papel de protagonismo de Mato Grosso na relação estabelecida entre o Brasil e os países do Golfo Arábico, especialmente por conta do agronegócio
Igreja acompanhou o governador Mauro Mendes, neste domingo (20.02), durante visita à Expo Dubai, maior feira de negócios do mundo, que ocorre na cidade que dá nome à exposição.
De acordo com o embaixador, o agro mato-grossense atua como uma grande “ponte” que tem feito o Brasil estreitar as relações econômicas com países como Emirados Árabes, Arábia Saudita, Irã e países vizinhos.
“O agro para mim é Mato Grosso. Toda essa riqueza que estamos apresentando para o mundo e toda essa ponte sólida que temos entre Brasil, Emirados Árabes Unidos e os países do Golfo Arábico é construída por meio do agronegócio. E o agronegócio é basicamente Mato Grosso”, afirmou Igreja.
O governador Mauro Mendes reforçou que a participação do Estado na exposição é uma forma de consolidar esse papel de protagonismo e, além disso, mostrar ao mundo que Mato Grosso é a região do planeta que mais produz alimentos com respeito ao meio ambiente.
“A Feira de Dubai é impressionante. Uma feira gigantesca. Estamos aqui mostrando a nossa sustentabilidade, as nossas florestas, nossa preservação e fazendo um posicionamento importante.
Porque muita gente fala indevidamente do Brasil, como se fôssemos os grandes destruidores da natureza. Há problemas sim, mas temos hoje a melhor e mais severa legislação ambiental do planeta. Temos muita coisa boa para mostrar para o mundo e esse é o desafio de Mato Grosso e do Brasil”, declarou.
Para o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, César Miranda, a feira é uma grande vitrine para Mato Grosso e também uma grande oportunidade para trazer novos conhecimentos e práticas tecnológicas ao setor econômico do Estado.
“Tivemos a oportunidade de visitar vários stands, ver as experiências na área da agricultura, o futuro que se almeja de ter cada vez mais sustentabilidade. Uma fantástica experiência com muitas informações que com certeza todo esse grupo privado e público saberão levar para Mato Grosso”, pontuou.
Também participam do evento: os secretários Mauro Carvalho (Casa Civil), Laice Souza (Comunicação) e Wener Santos (MT Par), além de Bruno Andrade (diretor do Imac), Fernando Cadore (presidente Aprosoja/MT), Silvio Rangel (vice-presidente da Fiemt/Sindalcool), Gutemberg Silveira (presidente da Aprosmat), Adilson Ruiz (presidente do Instituto Ação Verde), Patrícia D’Oliveira Marques (presidente da Aquamat), Gabriel Ruiz (diretor da Plastibras), a assessora para Assuntos Internacionais de Mato Grosso, Rita Chiletto, e o ajudante de ordens do governador, Ricardo Mendes.
A primeira-dama Virginia Mendes e a esposa de Mauro Carvalho, Monica Carvalho, custeiam a viagem com recursos próprios.


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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