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Mato Grosso terá o primeiro grupo de Guias de Turismo Nacional

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O Governo de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Seciteci), lançou neste sábado (19.03), durante o aniversário de 270 anos de Vila Bela da Santíssima Trindade, o primeiro Curso Técnico de Guia de Turismo Nacional a ser realizado em Mato Grosso. O lançamento foi feito no Palácio dos Capitães-Generais e fez parte das festividades alusivas ao aniversário do município.   

A relevância da primeira capital do Estado, fundada em 1752, traz consigo uma série de elementos culturais e de forte apelo turístico, que enche de simbolismo e marca a formação da primeira turma de Guia de Turismo, nas categorias Regional e Excursionista Nacional.  

O curso é uma realização do Governo do Estado em parceria com a Prefeitura Municipal de Vila Bela da Santíssima Trindade, Instituto de Natureza e Turismo – Pronatur, e emenda parlamentar do deputado estadual Dr. Gimenez.

No total, serão ofertadas 20 vagas para formação dos condutores ligados a Associação de Turismo ‘Caminho das Águas’ (ATCA), que após a conclusão do curso estarão habilitados na Categoria Guia de Turismo de Excursão Nacional e aptos a atuar em todo o território brasileiro. O curso será ministrado pela Escola Técnica Estadual (ETE) de Diamantino, que possui expertise na formação de guias e condutores. A coordenação pedagógica está à cargo da Turismóloga e Mestre em Gestão e Avaliação da Educação Pública, professora Bruna Figueiredo (Seciteci).

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“O Governo do Estado não só acatou um pedido do município para a formação profissional dos guias, como vai implementar a formação da primeira turma mato-grossense de guias na categoria nacional. É um privilégio estarmos aqui, no dia em que Vila Bela da Santíssima Trindade completa 270 anos, para trazer qualificação profissional aos nossos condutores que após formados terão maior oportunidade de emprego e renda. Condição que irá agregar valor às iniciativas turísticas e culturais da região”, enfatizou o secretário da Seciteci, Nilton Borgato.

O curso terá duração média de 10 meses, cerca de 200 dias letivos, com aulas noturnas de segunda a sexta-feira, e aulas de campo aos finais de semana. Entre as práticas obrigatórias para conclusão do curso está a simulação de primeiros socorros, o citytour, o cumprimento de viagens à roteiros turísticos no estado e uma viagem nacional já definida para o município de Bonito (MS).

“Estamos muito felizes em receber mais esse grande presente para Vila Bela, e mais felizes ainda em saber que o nosso município terá a formação da primeira turma de guias de turismo para trabalhar em todo território brasileiro”, frisou o prefeito de Vila Bela da Santíssima Trindade, Dr. André Bringsken.

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O Guia de Turismo é um profissional com atuação regulamentada pelo Decreto 947/93, atualizada pela Portaria do Ministério do Turismo (MTur) Nº 37/22021, podendo ser autônomo ou contratado por empresas de turismo.  A formação profissional prepara para o exercício de atividades de acompanhamento, orientação e transmissão de informações a pessoas ou grupos, em visitas, excursões urbanas, municipais, estaduais, interestaduais, internacionais ou especializadas.

Também estiveram presentes ao lançamento o deputado estadual Dr. Gimenez; o secretário-adjunto de Educação Profissional e Superior (Seciteci), Stéphano do Carmo; o vice-prefeito, Edvan Lopes; os vereadores Isaías Gonçalves, Edcley Lopes, Dalton Frazão, Maria das Neves, Edivaldo Pereira e Marcos Cleber, os secretários municipais Ednardo Marques (de Turismo) e Aldair Oliveira (de Igualdade Racial); a o presidente do Instituto de Natureza e Turismo (Pronatur), Wilker Wesley Arruda; a presidente da Associação de Turismo ‘Caminho das Águas’ (ATCA), Débora Cristina Pires; entre outras autoridades.

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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