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Metamat adquire um dos equipamentos de sondagem de solo mais modernos do mundo

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Mato Grosso conta com um dos eletrorresistivímetros mais moderno do mundo. O equipamento de geofísica, utilizado em sondagens de solo e importado da França, foi adquirido com recursos próprios pela Companhia Mato-grossense de Mineração (Metamat), pelo valor de R$ 2 milhões. O objetivo é utilizá-lo para acelerar os trabalhos de perfuração de poços artesianos e de mineração no Estado.

O aparelho tem capacidade para identificar tipos de solo, de rochas e de outros minerais em até 500 metros de profundidade, permitindo uma localização mais precisa de água subterrânea, ouro, zinco e cobre, entre outros minérios.

Segundo o presidente da Metamat, Juliano Jorge Boraczynski, uma das maiores vantagens do novo equipamento é a celeridade com que as atividades serão executadas.

“Ele permite aferir grandes distâncias em curto período de tempo. Enquanto um equipamento comum precisa de um dia para levantar uma área, o eletrorresistivímetro mapeia 1,2 km de extensão em apenas duas horas, agilizando consideravelmente nosso trabalho. Mato Grosso também passa a ser o único estado brasileiro a contar com um equipamento de geofísica de alta performance”, destaca Juliano Jorge.

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O geólogo e professor da UFMT (Universidade Federal de Mato Grosso), Sérgio Júnior Fachin, que será um de seus operadores, explica o seu funcionamento.

“O equipamento faz um ensaio, ainda na superfície, com injeção de corrente elétrica e medida de diferencial, em dois pares de eletrodos diferentes afixados no solo. Com isso, permite, na tela do computador, calcular a resistividade (resistência elétrica) e visualizar tanto o solo quanto a profundidade de cada mineral. É uma ferramenta de última geração, que garantirá mais produtividade e maior precisão, por exemplo, na escolha do local tanto para escavação de poços quanto para a realização de outros serviços geológicos”, explica.

Para o CEO da empresa Hasageo, representante da Iris Instruments no Brasil, Hamilton Sartori, o novo equipamento tem capacidade até para localizar, com grande precisão, minerais em áreas subaquáticas.

“É um equipamento coringa. Com a ajuda de um acessório acoplado a um barco, consegue-se visualizar o mineral em um rio, porque o eletrodo flutua na água. A gama de ações possíveis por ele desenvolvidas é enorme no subterrâneo e na mineração. Pode ser usado até na área ambiental, como, por exemplo, descobrir poluentes no solo”, esclarece.

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O primeiro local a ser mapeado com o novo equipamento será o espaço multieventos Parque Novo Mato Grosso, um dos maiores da América Latina, localizado na MT-251 (Rodovia Emanuel Pinheiro – Estrada de Chapada), onde a Metamat deverá perfurar seis poços artesianos..

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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