MATO GROSSO
Micro e pequenas empresas de MT geraram 8 em cada 10 vagas de empregos em 2024, aponta Caged
MATO GROSSO
Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) apontam que as micro e pequenas empresas (MPEs) foram responsáveis pela geração de 81,6% dos empregos em Mato Grosso. O saldo acumulado de janeiro a novembro de 2024 foi de 35.164 novos postos de serviços. A participação dos empreendimentos de pequeno porte no mercado de trabalho em Mato Grosso supera a média nacional, na qual as MPEs geraram 72% das vagas criadas no ano passado.
Segundo a diretora superintendente do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT), Lélia Brun, os números só reforçam a importância dos empreendimentos de pequeno porte como vetores de crescimento das regiões em que estão localizados, bem como para a geração de empregos, renda e qualidade de vida.
“O Sebrae/MT é a principal instituição que conecta todo o ecossistema do empreendedorismo em nosso estado. Para isso, atuamos de forma propositiva e sistêmica do negócio e oferecemos diversos serviços como cursos, consultorias, missões técnicas, palestras que vão desde o planejamento estratégico, gestão do negócio, processos, finanças, vendas, até a criação de site, marketing digital, branding, mapeamento entre outros pontos importantes para o empreendedor se desenvolver e se tornar competitivo”, explica.
Ela reforça que para fomentar o empreendedorismo o Sebrae atua de forma propositiva e sistêmica do negócio.
“Oferecemos diversos serviços como cursos, consultorias, missões técnicas, palestras que vão desde o planejamento estratégico, gestão do negócio, processos, finanças, vendas, até a criação de site, marketing digital, branding, mapeamento entre outros pontos importantes para o empreendedor se desenvolver e se tornar competitivo”, explica.
Em Mato Grosso, o setor de serviços foi o principal impulsionador dos empregos, com 14,5 mil oportunidades criadas nos 11 primeiros meses do ano passado. Em seguida, aparecem construção e comércio, com 7,8 mil e 7 mil vagas, respectivamente. As micro e pequenas empresas dos segmentos de indústria da transformação (3,2 mil) e agropecuária (1,7 mil) também registraram números positivos no período.
No restante do país, mais da metade (54%) das vagas de empregos geradas por pequenos negócios, foram criadas em três categorias: hiper e supermercados, atividades relacionadas à organização de eventos, hotéis e similares.
Desemprego em queda
Com o mercado aquecido, o desemprego no Brasil fechou 2024 em 6,6% – o menor patamar desde o início da série histórica iniciada em 2012, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O cenário também se reflete em Mato Grosso. Isso porque o estado teve a segunda menor taxa de desocupação do país, com apenas 2,3% (pleno-emprego).
Para a superintendente do Sebrae/MT, é fundamental desenvolver condições para tornar o ambiente empresarial mais atrativo e incentivar o surgimento de novos negócios.
“O nosso olhar está em quem já empreende ou em quem deseja empreender, atuamos em diversas áreas e segmentos, que vai desde serviços, comércio, turismo, agronegócio, saúde, jurídico, comunicação, marketing, gastronomia, economia criativa, empreendedorismo feminino, educação empreendedora, entre outros setores que precisam do nosso suporte para se desenvolver e crescer”, complementa Lélia.
Apoio ao pequeno negócio
Para ajudar a desenvolver os pequenos negócios no Estado, o Sebrae/MT oferece consultorias – muitas delas gratuitas e on-line – com o objetivo de fortalecer a jornada empreendedora e auxiliar os empresários nas suas principais necessidades e dificuldades após a realização de um diagnóstico.
O atendimento pode ser feito via chat online, WhatsApp ou ligação (0800 570 0800). No site (https://sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ufs/mt?codUf=12) do Sebrae Mato Grosso tem diversos produtos e serviços disponíveis.


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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