MATO GROSSO
MP pede demissão de contratada do Estado que foi condenada por improbidade
MATO GROSSO
Promotor Marcos Brant Gambier Costa, da 3ª Promotoria de Justiça Cível da Comarca de Barra do Garças (509 km a Leste), requereu, com urgência, que a Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso (SES-MT) demita Deriane Gouveia de Oliveira, que foi condenada por improbidade administrativa e está proibida de contratar com o Poder Público por 5 anos. O representante do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) ainda cobrou que seja cumprida a sentença contra a servidora e que ela pague mais de R$ 74 mil de multa e ressarcimento. A SES informou que Deriane foi dispensada.
Deriane foi alvo de uma ação de improbidade administrativa do MP, que apontou que enquanto ela era servidora pública do Município de Barra do Garças e ocupava o cargo de gestora de Sistema dos Serviços de Saúde, ficou afastada para tratamento de saúde e recebia mensalmente R$ 4.432,32.
Porém, foi apurado que entre os meses de junho e julho de 2013, e também de outubro a dezembro de 2013, embora estivesse incapacitada por doença para exercer suas atividades, ela prestou serviços de assessoria em gestão do SUS por meio de um contrato com o Município de Aragarças (GO) entre setembro e dezembro de 2013.
Deriane acabou sendo condenada a ressarcir integralmente o valor recebido a título de doença no período em que trabalhou mesmo estando de licença médica, além de multa civil na mesma quantia. A Justiça também proibiu a servidora de “contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário” pelo prazo de 5 anos.
O promotor Marcos Brant Gambier Costa citou que a sentença foi proferida em novembro de 2019 e transitou em julgado em novembro de 2020, sendo necessária então a deflagração da fase de cumprimento de sentença.
Ele destacou que a proibição de contratar com o Poder Público deve passar a contar da data do trânsito em julgado, ou seja, ainda está em vigor. Entretanto, o representante do MP viu no Diário Oficial do Estado de Mato Grosso, na publicação de um edital da SES de 10 de junho de 2024, que Deriane constava como candidata convocada para ministrar diversos módulos de aulas em um projeto de cursos vinculado à Escola de Saúde Pública de Mato Grosso.


MATO GROSSO
Rodrigo Bressane oficializa candidatura a desembargador pelo Quinto Constitucional na OAB-MT

O advogado Rodrigo Bressane protocolou, nesta sexta-feira (15), na sede da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT), sua candidatura à vaga de desembargador do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) pelo Quinto Constitucional.
Com mais de vinte anos de atuação na advocacia, Bressane destacou que a decisão de concorrer ao cargo decorre da intenção de contribuir para o aprimoramento do Judiciário e como legítimo representante das bandeiras da advocacia no Tribunal.
“Coloco meu nome à disposição da advocacia e da sociedade mato-grossense com a convicção de que é possível unir experiência, técnica e responsabilidade para servir à Justiça com imparcialidade e respeito aos direitos fundamentais, bem como as prerrogativas dos advogados”, afirmou.
O processo de escolha do representante da advocacia ao cargo de desembargador segue os trâmites definidos pela OAB-MT, com etapas que incluem inscrição, análise de documentação, entrevistas e votação da classe, antes do envio da lista sêxtupla ao Tribunal de Justiça.
Professor da Fundação Getulio Vargas (FGV) em cursos de pós-graduação e MBA, Bressane alia a prática profissional à atividade acadêmica, contribuindo para a formação de novos profissionais de diversas áreas.
Participou ativamente de comissões temáticas da OAB-MT, inclusive como presidente da Comissão do Agronegócio, colaborando com debates e propostas para o fortalecimento da advocacia. Sua trajetória também inclui expressiva atuação na área Agroambiental, entre outras áreas.
Representante da advocacia
Bressane afirmou que, caso seja escolhido para integrar o Tribunal de Justiça, será um representante efetivo da advocacia, comprometido em defender as prerrogativas dos advogados e preservar a importância do papel da classe na garantia do Estado de Direito. Segundo ele, trata-se de uma reivindicação justa e antiga dos advogados.
“O ‘advogado no tribunal’ não deve ser apenas um julgador, mas alguém que compreende e protege as condições necessárias para que a advocacia exerça sua função de forma livre e independente”, declarou.
Para ele, a presença de advogados no Tribunal de Justiça, por meio do Quinto Constitucional, assegura uma visão prática das demandas sociais e uma compreensão mais ampla das dificuldades que chegam ao Judiciário.
“O advogado que integra o tribunal leva consigo a experiência de lidar diretamente com as necessidades e expectativas dos cidadãos”, pontuou.
O Quinto Constitucional é previsto pela Constituição Federal e estabelece que um quinto das vagas nos tribunais seja preenchido por advogados e membros do Ministério Público, indicados pelas respectivas instituições e nomeados pelo chefe do Poder Executivo.
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