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MT Ciências apresenta experimentos científicos a mais de 1,8 mil alunos em Nova Mutum

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A carreta do MT Ciências (Circuito Itinerante da Ciência de Mato Grosso) recebeu, em sua passagem pelo município de Nova Mutum (240 km de Cuiabá), mais de 1,8 mil estudantes das escolas municipais e estaduais, entre os dias 30 de maio e 02 de junho.

Durante a ação, realizada em parceria entre a Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Seciteci), a Secretaria Municipal de Educação e Cultura, e a Secretaria Desenvolvimento Econômico, os alunos puderam participar de experimentos interativos e contemplar a Sala de Tecnologia e Inovação com óculos de realidade virtual e planetário digital. Os estudantes ainda foram convidados a conhecer mais sobre a ciência que cerca o cotidiano.

A ação faz parte de um dos pilares da Seciteci, que se traduz na popularização das ciências em todas as regiões do estado. De acordo com o coordenador do projeto, Marcos Natanael Silva de Andrade, a passagem da carreta do MT Ciências proporciona vivências lúdicas e didáticas para estudantes e também à população geral.

“Possibilitamos uma vivência diferenciada, de forma lúdica e didática, uma vez que levamos à população escolar, e à comunidade, um despertar para a ciência por meio de vários experimentos científicos. Isso desperta no coração das crianças e adolescentes a motivação para aprender um pouco mais sobre ciência”, destacou o coordenador.

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Tiveram acesso gratuito à exposição de experimentos os alunos das escolas Estadual Militar Coronel Celso Henrique, Escola Estadual José Aparecido Ribeiro, Escola Municipal 4 de Julho, CMEBI Lúcia Faccio Tasca e Escola Municipal Caminhos do Saber. A programação contou ainda com a visita de estudantes do Centro Social Marton Lucca, Escola Estadual Padre Johannes Berthold Henning, Escola Estadual Rui Barbosa, e a Escola Estadual Virgilio Correa Filho. Ainda, cerca de outras 200 pessoas, entre professores, servidores e população, também puderam conhecer o espaço.

O circuito do MT Ciências também conta com experiências com microscópios, espelhos côncavos e convexos, câmaras escuras e o modelo de olho, vórtex e globos de plasma. Os visitantes puderam presenciar experimentos de ilusões de óptica, anamorfose, além de um gerador Van de Graaff – que produz energia eletrostática e deixa os cabelos arrepiados.

Nas próximas semanas, a carreta segue viajando pelo estado, chegando em municípios como Juína, Lucas do Rio Verde e Araguaína. Toda a programação é divulgada previamente pelas redes sociais do MT Ciências. Para acompanhar, clique aqui.

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Sobre o projeto

O MT Ciências é uma iniciativa do Governo de Mato Grosso, realizado pela Seciteci, em convênio com o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações e apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso (Fapemat). As ações itinerantes têm como objetivo levar para os 141 municípios conhecimentos importantes que cercam a ciência e mobilizam o cotidiano das pessoas.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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