MATO GROSSO
“Municípios podem contar com Governo de MT para melhoria e fortalecimento da assistência social”, afirma secretária
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Cuiabá sediou esta semana o 23º Encontro Regional do Congemas – Centro-Oeste, com profissionais da área da assistência social dos Estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás. O evento, realizado nos dias 19 e 20 de julho, contou com o apoio do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania (Setasc).
Durante o encontro, a secretária de Estado de Assistência Social e Cidadania (Setasc), Grasi Bugalho, enfatizou a importância do papel da Setasc na comunicação tripartite, entre a União, o Estado e os municípios, e ressaltou que eventos como o Congemas auxiliam no fortalecimento da assistência social dos municípios, indo ao encontro do que é proposto pelo Governo de Mato Grosso.
“O Governo do Estado de Mato Grosso, por meio da Setasc, do governador Mauro Mendes, e da nossa primeira-dama Virginia Mendes, sempre traz esse olhar da importância dos municípios, de estarmos juntos, e principalmente assessorando, capacitando e apoiando. O fortalecimento do Sistema Único da Assistência Social (SUAS) é importantíssimo para melhorar cada vez mais essas políticas públicas. E a marca desse Governo é justamente essa, trazer políticas públicas eficientes e com qualidade para atender a população que mais precisa. Os municípios podem contar com o Governo do Estado de Mato Grosso para a melhoria e fortalecimento da assistência social”, destacou.
Grasi disse ainda que o Governo do Estado acredita que os municípios podem, por meio de suas individualidades e de seus planejamentos específicos, construir uma assistência social cada vez melhor. “Essa é a liberdade que o governador Mauro Mendes e a primeira-dama Virginia Mendes nos deram para trabalhar, e é assim que nós vamos construir esse relacionamento, com independência, respeitando o que os municípios realmente precisam para construir as suas políticas públicas direcionadas para suas necessidades. Temos municípios onde mais de 70% da população é indígena, e que precisam ter sua individualidade respeitada”, completou.
O secretário municipal de Assistência Social de Foz do Iguaçu e presidente do Congemas, Elias Oliveira, também esteve presente no evento. Ele ressaltou a importância da construção do SUAS e lembrou da necessidade da contribuição dos Estados do Centro-Oeste para que isso possa acontecer.
Neste evento vamos tirar como o Centro-Oeste poderá contribuir do ponto de vista ético, técnico e político; do ponto de vista do que é a proteção social; de rever a tipificação. Vamos saber o que é pra região Centro-Oeste pensar pobreza e desigualdade social; pensar desproteção social. E são esses pontos que nos unem. O Centro-Oeste é uma região rica em biodiversidade, produtora, pilar central do agronegócio neste país, mas, evidentemente com bolsões, com núcleos de desigualdade e de desproteção social ainda muito claros, e muito evidentes e que precisam ser enfrentados”, disse.
Oliveira ressaltou a fala da secretária Grasi Bugalho sobre os municípios com a maioria da população indígena e alertou que são situações como essas que requerem um tratamento especializado, tanto do ponto de vista do direito e quanto da inclusão social. “É a especialidade pensando a especialidade, e isso é muito importante. E essa é a lógica que o Congemas tem proposto”, falou o presidente do Congemas.
Segundo ele, ao final do evento será entregue a carta do Centro-Oeste composta por um conjunto de elementos que ajudarão a construir a carta do encontro nacional. “Que tenhamos maturidade para construir e contribuir para um cenário democrático, forte, e que tenha como resultado deste encontro, a contribuição fundamental da região Centro-Oeste para manter firme, forte e crescente o SUAS, pilar da proteção social”, completou.
Para a secretária Grasi Bugalho, é de suma importância que as características do povo do Centro-Oeste sejam debatidas e que as diferenças e individualidades possam ser levadas e respeitadas em Brasília. “Aqui nós temos um povo maravilhoso, que merece um tratamento diferenciado, merece ter as suas diferenças ouvidas”, concluiu.
O encontro, realizado pelos Colegiados Estaduais de Gestores Municipais de Assistência Social (Congemas) de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás, é uma etapa preparatória para o Encontro Nacional, que será nos dias 25, 26 e 27 de outubro de 2023, em Porto de Galinhas, no Estado de Pernambuco.
Fonte: Governo MT – MT


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Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.
De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.
Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.
“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.
Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.
O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.
“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.
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