MATO GROSSO
Natasha diz que desistiu da candidatura ao Senado em MT após pressão de Alckmin e rejeitou candidaturas a vice e suplência
MATO GROSSO
A médica Natasha Slhessarenko (PSB) confirmou, há pouco, que desistiu de ser candidata a senador por falta de apoio de seu partido e que o candidato a vice-presidente, Geraldo Alckmin, telefonou e lhe pressionou para que não fosse candidata e foi ofertada a vaga de candidata a vice-governadora na chapa de Marcia Pinheiro (PV, PT, PCdoB e PV) ou ser suplente de Neri Geller (PP). “No plano nacional, o PT impôs o Neri, um aliança completamente inesperada. Aliás, Neri vinha defendendo Bolsonaro até 15 dias antes das convenções. Houve uma enorme pressão para que fizéssemos uma composição com Neri e com a federação”, criticou. “Não aceitei essas ofertas, porque não estou em busca do poder pelo poder. Poder a qualquer preço. Fiquei coerente ao propósito de ser candidata ao Senado. Defendo a política com ética, honestidade e princípios”, acrescentou.
“Na última sexta-feira, às vésperas de fechar todas as atas, no dia 5 de agosto, recebi um apelo do nosso vice-presidente, Geraldo Alckmin, para que eu aceitasse a suplência do Neri Geller, que assim eu estaria ajudando um projeto nacional partidário”. “Diante de tudo isso, entendendo que devo ser partidária, com grande frustração e tristeza no meu coração, decidi recuar do projeto que me levaria à senadoria”, afirmou ela. “Seria antiético, desleal e contra meu discurso. Começar na política com incoerência, fere brutalmente o que eu me dispus a fazer: uma política nova. Do ponto de vista político, seria importantíssimo para mim e para o partido. Mas me sinto desconfortável. Seria incoerente”, acrescentou.
Ela não descartou concorrer em 2026 e disse que não será candidata a deputada porque considera ser antiético mudar de decisão agora.


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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