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Novo sistema do Corpo de Bombeiros garante mais eficiência no combate aos incêndios

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O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso (CBMMT) conta com uma nova plataforma de monitoramento de incêndios florestais via satélite, capaz de gerar dados mais precisos e garantir a eficiência no atendimento de ocorrências. O sistema é resultado dos investimentos do Governo do Estado.

A plataforma unifica imagens captadas por vários satélites qualificados e gera dados em tempo real. Entre esses dados há o evento de fogo, uma representação mais fiel ao que pode ser classificado, eventualmente, como um incêndio florestal ou queimada.

“É uma ferramenta simples. Basta ter internet. Desenvolvemos com uma empresa os indicadores mais adequados à realidade do Estado para garantir efetividade nas ações de combate ao fogo. Nem todo foco de calor simboliza um incêndio florestal, mas o indicador de evento de fogo representa de forma mais fiel um incêndio em vegetação ou queimadas. O evento de fogo nada mais é do que um agrupamento de focos de calor”, explica o tenente Isaac Wihby, do Batalhão de Emergências Ambientais (BEA).

Ao unificar satélites, a plataforma torna o combate ao fogo mais eficiente, tendo em vista que o tempo para gerar os dados necessários para encaminhar equipes em ocorrências passou a ser menor.

“Ter os dados unificados garante uma análise mais rápida. Hoje, com três minutos já consiguimos os dados que preciso. Quanto mais rápido mandamos uma equipe para a ocorrência, maior é a chance de um combate ao fogo mais efetivo”, afirma Wihby.

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A predição de fogo é outro indicador importante na nova plataforma. Com o cruzamento de dados meteorológicos e reincidência do fogo, a plataforma consegue determinar áreas onde há risco de incêndio florestal.

“Esse dado analisa a reincidência dos incêndios florestais, ou seja, quantas vezes um determinado local registrou ocorrências nos últimos anos. A plataforma confere uso e ocupação do solo, presença humana – por meio de estradas, residências ou linhas de energia – além de dados meteorológicos. Não conseguimos prever o comportamento do fogo, mas a plataforma sinaliza qual local está mais propenso a ter um incêndio florestal”, explicao tenente.

Essas áreas de risco também são monitoradas in loco pelas equipes que não estão em combate ao fogo. O direcionamento destas equipes é possível graças ao rastreamento dos veículos, também apresentado na plataforma.

“Cada viatura do Corpo de Bombeiros tem um rastreador. Assim, conseguimos ver a posição em tempo real do veículo e entender qual é a situação da ocorrência no momento. Há lugares no Estado que não há conexão com a internet ou telefone., então saber quantas e onde as viaturas estão é essencial para analisar se há a necessidade ou não do emprego de mais equipes”, explica Wihby.

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“O Governo do Estado está comprometido a combater os incêndios florestais em Mato Grosso. Desde o início, esta gestão investe na compra de equipamentos, viaturas e ferramentas que possibilitam ações de combate aos crimes ambientais e garantem a preservação do meio ambiente”, ressalta o comandante do Batalhão de Emergências Ambientais (BEA), tenente-coronel Marco Aires.

Período Proibitivo

A plataforma está ativa desde 1º de julho, início do Período Proibitivo do Uso Irregular do Fogo, conforme o decreto nº 259/2023. O documento declara situação de emergência ambiental entre os meses de maio e novembro, o que possibilita a mobilização de esforços governamentais para a prevenção e combate aos incêndios e as contratações e aquisições necessárias ao período de alto risco de incêndios florestais.

Para o combate de incêndios florestais e desmatamento ilegal neste ano, o Governo destina o investimento de R$ 77,4 milhões. O recurso teve um aumento de 29% em comparação com o investimento de R$ 60 milhões do ano passado e representa o aumento das ações do Governo de MT para conservar o meio ambiente.

Fonte: Governo MT – MT

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Audiência pública em Itanhangá discute qualidade dos serviços de energia elétrica no município

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Os conselheiros do Conselho de Consumidores da Energisa Mato Grosso (CONCEEL-EMT) estiveram na região de Itanhangá, onde participaram de uma audiência pública realizada na Câmara Municipal, com o objetivo de ouvir a população e debater as principais dificuldades enfrentadas no fornecimento de energia elétrica no município.

Durante o encontro, moradores, produtores rurais, comerciantes e autoridades locais relataram problemas recorrentes, como interrupções frequentes e prolongadas no fornecimento de energia, oscilações que causam prejuízos a equipamentos e atividades econômicas, falta de clareza nas cobranças das faturas, e qualidade dos serviços prestados.

O conselho reforçou seu compromisso de representar os interesses dos consumidores, encaminhando as demandas para a Energisa MT, atuando para promover melhorias no sistema elétrico de Mato Grosso.

“Sabemos que os problemas relatados são recorrentes e afetam diretamente a vida das pessoas, o comércio, a produção agrícola e todo o desenvolvimento do município. O CONCEEL vai levar essas demandas adiante e continuar cobrando ações efetivas que garantam um fornecimento de energia com qualidade, regularidade e respeito ao consumidor”, ressaltou o vice-presidente do CONCEEL-EMT, Benedito Paulo de Abreu.

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Também participaram da audiência, o prefeito Emerson Sabatine, a vice-prefeita Veridiana Cavasin, o presidente da Câmara Irineu Sandeski, vereadores, além do coordenador de relacionamento da Energisa, Jorge Sírio, e o gestor de clientes da Energisa, Eliseu Nascimento.

Representaram o CONCEEL os conselheiros Jefferson Alves (classe Poder Público), Rafael Malheiros (classe Rural), Felipe Xavier (Fecomércio) e Walter Arruda (classe Residencial), que também é presidente da Federação Matogrossense de Associações de Moradores de Bairros (FEMAB).

Sobre o CONCEEL-EMT

O CONCEEL-EMT tem como objetivo orientar, analisar e opinar sobre questões relacionadas ao fornecimento, às tarifas e à adequação dos serviços prestados ao consumidor final. O conselho não possui relação de subordinação com a distribuidora Energisa/MT e é composto por representantes das seguintes classes de consumo: residencial, comercial, industrial, rural e poder público.

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