MATO GROSSO
“Nunca pensei que um dia receberia presente tão valioso”, afirma contemplada com escritura da 1ª casa aos 70 anos
MATO GROSSO
“Eu nunca pensei que eu, com 70 anos, poderia ter um presente tão valioso na minha vida. É a primeira casa que tive. Foi comprada com meu próprio dinheiro, e hoje posso dizer que é minha. Só tenho a agradecer ao Governo”, declarou Francisca.
Esta entrega faz parte de uma ampla ação de regularização promovida pelo Governo de Mato Grosso, que em Juína atingiu os bairros Cohab, Padre Duílio, Cedro Rosa, Pantanal e Palmiteira, onde dona Francisca mora há mais de 10 anos.
Outros beneficiados também ansiavam por esse momento, como o trabalhador rural José de Souza Alves. “Tem mais de 30 anos que eu estava esperando isso aqui e agora apareceu. Sou grato ao Governo por isso. É emoção demais, uma maravilha”, afirmou.
Marilza Lima também foi beneficiada com título de propriedade da moradia – Foto: Christiano Antonucci/Secom-MT
A auxiliar de limpeza Marilza Lima disse que agora irá dormir tranquila. “Ter o título na mão é muito bom. Agora sim, eu posso deitar e dizer: é meu. Fico contente e grata”, enfatizou.
O impacto dessa regularização fundiária promovida pela MT Par, em parceria com Consórcio Vale do Rio Juruena, vai além do aspecto emocional, porque a posse da escritura permite que esses moradores tenham maior segurança jurídica, acesso a créditos e melhorias em suas propriedades, além de contribuir para a valorização imobiliária da região.
“A iniciativa mostra o compromisso do Governo em garantir que mais mato-grossenses possam ter a segurança da posse de seus imóveis e histórias como a desses moradores demostram o profundo impacto social dessa política de regularização, garantindo não apenas um teto, mas um lar verdadeiramente seu para centenas de famílias em Mato Grosso”, afirmou o presidente da MT Par, Wener Santos.
Ao todo, o Governo do Estado entregou mais de 17 mil escrituras desde 2019, colocando fim à espera de milhares de famílias.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Débora Guerra defende saúde como eixo da sustentabilidade na Amazônia: “A formação médica precisa estar enraizada no território”

Com a proximidade da COP 30, a Amazônia se torna, mais do que nunca, protagonista nos debates globais sobre clima, sustentabilidade e justiça social. Para Débora Guerra, CEO da Trivento Educação, instituição presente há mais de oito anos em Altamira (PA), esse cenário exige um novo olhar sobre a formação médica. “A saúde precisa ser compreendida como parte do ecossistema amazônico, e não apenas como um serviço”, afirma.
Débora destaca que a Trivento atua com um currículo médico voltado para as especificidades da região. “Trabalhamos com temas como doenças tropicais, saúde indígena, medicina de emergência e telemedicina. A ideia é que o estudante compreenda a realidade da Amazônia e atue dentro dela, criando vínculos com a população e enfrentando os desafios locais com conhecimento e sensibilidade cultural”, ressalta.
Para além da formação acadêmica, a proposta da Trivento busca consolidar programas de residência e estágios na própria região, incentivando os futuros médicos a permanecerem no território após a graduação. “A carência de profissionais especializados é um problema histórico em cidades como Altamira e em todo o Xingu. Formar médicos que compreendam as condições de vida locais é estratégico para transformar esse cenário”, enfatiza Guerra.
Débora também defende o incentivo à interdisciplinaridade e ao trabalho em rede, fundamentais para o atendimento em áreas de difícil acesso. “O médico amazônico muitas vezes atua em contextos extremos, com poucos recursos e em articulação com equipes multiprofissionais. Por isso, nossa formação é integral, adaptada às realidades e aliada a políticas de valorização profissional”, explica.
Em diálogo com a COP 30, Débora propõe uma agenda que reconheça a saúde como parte essencial das dinâmicas socioambientais. “A saúde é determinante e consequência do meio ambiente. A degradação ambiental impacta diretamente a vida de indígenas, ribeirinhos e populações vulneráveis”, diz. A proposta da Trivento inclui investir em pesquisas interdisciplinares, com base científica robusta, e defender políticas públicas que integrem saúde, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.
Entre as propostas, estão a ampliação do uso de energias renováveis, a telemedicina como ponte entre Altamira e grandes centros médicos, e modelos de atenção primária que respeitem o contexto cultural e territorial. “Não é apenas sobre levar atendimento, mas sobre como esse atendimento se dá, com respeito ao modo de vida local e menor impacto ambiental”, ressalta.
Débora reforça que a Amazônia precisa ser ouvida nos fóruns multilaterais. “A perspectiva amazônica tem que ser reconhecida como central no debate global sobre saúde e clima. E isso só é possível com protagonismo das comunidades locais, que carregam saberes fundamentais para a construção de soluções sustentáveis”, pontua.
A formação médica contextualizada é um passo decisivo rumo a um futuro em que saúde, ambiente e justiça social caminhem juntos. “A Amazônia não é um obstáculo, é uma potência. E formar médicos que enxerguem isso é transformar o cuidado em instrumento de desenvolvimento”, finaliza.
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