MATO GROSSO
Obra em prolongamento de avenida garante melhor qualidade de vida com canalização
MATO GROSSO
As obras do prolongamento da Avenida Parque do Barbado, em Cuiabá, estão com 30% do seu total executado. Além de proporcionar a melhoria no trânsito de toda a região, a obra executada pelo Governo de Mato Grosso vai garantir qualidade de vida para os cidadãos que moram no entorno do Córrego do Barbado, que será canalizado.
O secretário de Infraestrutura, Marcelo de Oliveira, destaca que a canalização é um dos aspectos mais importantes da obra. “Vamos devolver a dignidade para os moradores do Pedregal e Renascer, que sofrem com alagamentos e o mau cheiro. Essa obra no Córrego do Barbado também vai garantir mais saúde para a população”, afirma.
Com 700 metros de extensão, o prolongamento da Avenida Parque do Barbado vai ligar a Estrada do Moinho até a Avenida das Torres. A obra prevê a canalização de todo ao longo da avenida, sendo que nos trechos próximos às rotatórias de acesso ele será totalmente coberto.
Até o momento uma das três galerias já foi finalizada, enquanto que a segunda está em andamento. Entre outros serviços já realizados estão a retirada do solo inservível, e compactação. O investimento realizado pela Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT) é da ordem de R$ 14,5 milhões.
A nova avenida que será implantada terá pista dupla, com calçamento dos dois lados, ciclovia em concreto, iluminação em LED e sinalização.
A avenida será uma nova rota para melhorar a mobilidade entre a Avenida das Torres, Estrada do Moinho e Avenida Fernando Côrrea da Costa. Irá facilitar o trânsito, por exemplo, entre a região da Avenida dos Trabalhadores até a Ponte Sérgio Motta.
A primeira parte da Avenida Parque do Barbado foi originalmente planejada dentro do pacote de obras para a Copa do Mundo de 2014. Licitada em 2012, a via não foi finalizada dentro do prazo e seguiu em ritmo lento nos anos seguintes.
A atual gestão do Governo de Mato Grosso retomou as obras em 2019 e entregou a Avenida em janeiro de 2020, com 1,6 quilômetro, iluminação e ciclovia.
Fonte: GOV MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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