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Operação Carnaval terá reforço de 1,2 mil policiais militares em toda baixada cuiabana

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A Polícia Militar deflagrou, nesta sexta-feira (09.02), a Operação Carnaval 2024, durante solenidade na Praça Ipiranga, no Centro de Cuiabá. Até a próxima quarta-feira (14.02), 1,2 mil policiais militares intensificarão o policiamento na Baixada Cuiabana.

O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Alexandre Corrêa Mendes, destacou a importância do reforço do policiamento durante as festividades do feriado prolongado, devido ao grande número de aglomeração de pessoas, e que essa operação só foi possível a partir dos importantes investimentos aplicados na Segurança Pública por parte do Governo do Estado nos últimos anos.

“O Carnaval é uma festa que ocorre praticamente em todo país e a Polícia Militar, dentro das suas atribuições, irá garantir a segurança do público no nosso Estado, em especial na Baixada. Temos um importante número de militares nas ruas, de diversas unidades especializadas empregadas, uma frota renovada e equipamentos de ponta, que garantirão melhor desempenho do policial militar nas ruas”, afirmou.

De acordo com o comandante do 1º Comando Regional, coronel PM Wankley Corrêa Rodrigues, o reforço do policiamento ocorrerá em Cuiabá, Chapada dos Guimarães, Acorizal, Santo Antônio do Leverger, Barão de Melgaço, Nova Brasilândia e Planalto da Serra.

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A operação tem como objetivo realizar o policiamento ostensivo geral em locais públicos, destinados ao Carnaval de rua e eventos religiosos, em todas as áreas de circunscrição do 1º Comando Regional, por meio de bloqueios e fiscalização para inibir a prática de crimes de trânsito, furto e roubo de veículos, bem como, a apreensão de armas de fogo e drogas, comuns nesse período.

Conforme o coronel Rodrigues, além do policiamento ostensivo e preventivo, a Polícia Militar também dará suporte a equipe de segurança privada no controle de acesso durante a realização de fiscalização com detector de metal e revista, visando restringir a entrada de objetos de porte pessoal, armas, facas, garrafas de vidro, e entre outros, que possam causar algum dano ao folião.

“Durante esse período de festividades, estaremos maximizando nossas atividades com emprego de policiamento ostensivo a pé, motorizado em todos os pontos de concentração de público, locais de desfiles, bailes populares e encontros religiosos, por meio de ações preventivas e/ou repressivas visando a garantia da ordem pública e a tranquilidade do público”, destacou.

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Além do efetivo policial dos batalhões de área, equipes do Batalhão de Operações Especiais (Bope), Rondas Ostensivas Tático Móvel (Rotam), Trânsito Urbano e Rodoviário (BPMTran), Policiamento Montado (Cavalaria) e Proteção Ambiental (BPMPA), reforçarão os efetivos de rua, bem como as companhias de Força Tática, Rondas e Ações Intensivas e Ostensivas (Raio) e alunos-soldados em formação.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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