MATO GROSSO
Operação Reprise 2 cumpre 15 mandados contra organização criminosa envolvida no tráfico e comércio de armas
MATO GROSSO
A Polícia Civil deflagrou nesta quinta-feira (22.08) a segunda fase da Operação Reprise, com o cumprimento de 15 ordens judiciais de prisões e de buscas nas cidades de Arenápolis e Nortelândia.
A operação, que envolve a atuação das Delegacias de Polícia de Arenápolis e Nortelândia e apoio da Delegacia Regional de Nova Mutum, dá continuidade às investigações sobre o roubo a uma joalheria ocorrido em março deste ano, crime atribuído a uma facção criminosa na região.
A nova fase da operação é resultado das provas obtidas na primeira etapa das investigações, que revelaram a participação de mais membros da quadrilha em diversos crimes, como tráfico de drogas, associação para o tráfico, comércio ilegal de armas de fogo e posse e porte ilegal de armas de fogo.
Um dos alvos principais da Operação Reprise 2 é o proprietário de uma tabacaria e distribuidora no centro de Arenápolis, identificado como integrante de uma facção. Além de participar do assalto à joalheria, ele tem um papel de liderança, coordenando atividades criminosas que envolvem desde a logística de assaltos até a distribuição de armas e drogas.
Ele foi preso na primeira fase da operação e, nesta nova etapa, é investigado por tráfico, associação para o tráfico e comércio ilegal de arma de fogo.
Com base nas novas informações, o delegado Hugo Abdon Lima representou pela expedição de 15 mandados judiciais, sendo nove de prisão preventiva e seis de busca e apreensão.
Prisões
Foram cumpridas nesta manhã sete prisões preventivas e um suspeito foi detido em flagrante por tráfico de drogas. Dois alvos da operação estão foragidos e seguem sendo procurados. Nos endereços dos alvos foram apreendidas porções de entorpecentes, munições e celulares.
A operação visa não apenas a captura dos criminosos restantes, mas também a coleta de novas evidências que possam subsidiar as investigações em curso e impedir futuras ações da facção na região.
O delegado Hugo Abdon reforça que o combate ao crime organizado é uma prioridade na atuação da Polícia Civil e que novas ações serão realizadas conforme o avanço das investigações.
“Esta operação é o resultado de um trabalho minucioso e contínuo, que teve início com o assalto à joalheria em Arenápolis e se estendeu para desmantelar uma rede criminosa mais ampla. Nosso foco é garantir que esses criminosos, que têm demonstrado extrema ousadia e periculosidade, sejam retirados de circulação. Com a Operação Reprise 2, estamos atacando não apenas os autores do roubo, mas todo o suporte logístico e as atividades ilícitas que sustentam essa facção. Continuaremos agindo de forma implacável para proteger nossa comunidade e assegurar que a justiça seja feita”, destaca o delegado de Arenápolis.


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
-
MATO GROSSO7 dias atrás
CONCEEL-EMT reforça orientações sobre a nova identificação das Unidades Consumidoras
-
MATO GROSSO6 dias atrás
Utilização de veículos como pagamento de imóveis se torna opção de mercado em Cuiabá
-
MATO GROSSO4 dias atrás
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso
-
ARTIGOS4 dias atrás
Tecnologia, ciência e humanização: o tripé da medicina do futuro
-
GERAL7 dias atrás
TNT Energy Drink acelera a expansão no universo do basquete com embalagens exclusivas temáticas da NBA no Brasil
-
ARTIGOS4 dias atrás
Especialista em diagnóstico por imagem explica como a biópsia guiada contribui para o tratamento precoce do câncer de mama
-
ARTIGOS23 horas atrás
Dia do Médico: Desafios, avanços e a missão de cuidar