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Operações Lei Seca em Cuiabá e no interior têm 29 condutores presos por embriaguez e outros crimes de trânsito

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Operações Lei Seca realizadas na madrugada desde sábado (23.09), nas cidades de Cuiabá e Barra do Garças (516 km de Cuiabá), resultaram na prisão de 29 condutores, motoristas e motociclistas, por embriaguez ao volante, adulteração no chassi, direção perigosa, colocando em risco outras pessoas, e porte de documentação veicular supostamente falsa.

Na Capital, as ações ocorreram na Avenida das Torres, no bairro Recanto dos Pássaros. Neste ponto, os policiais montaram barreiras nos dois sentidos da via e as abordagens aconteceram simultaneamente.

A ação acabou levando à prisão de 18 motoristas, sendo 15 por estarem sob efeito de álcool. Os outros três acabaram presos por dirigir veículo com adulteração, participar de corrida ou disputa que expõe pessoa ao perigo e por uso de documentação supostamente falsa.

Já em Barra do Garças, as abordagens ocorreram na avenida principal que liga bairro Tamburi ao Jardim Nova Barra. Nessa via, os órgãos de trânsito montaram barreira para fiscalização dos veículos e realizaram 101 testes de alcoolemia.

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De acordo com o relatório apresentado no início da tarde deste sábado (23), 53 condutores foram autuados com multas e 27 veículos removidos, sendo 16 motocicletas e 11 carros.

Em todo o Estado, a Operação Lei Seca faz parte das políticas de gestão do trânsito da Secretaria de Estado de Segurança Pública e outros órgãos estaduais e municipais. A coordenação geral das operações é do Gabinete de Gestão Integrada (GGI), órgão da Sesp, e as ações são realizadas em parceria pelas policiais e órgãos de trânsito.

Em Cuiabá e Várzea Grande, atuaram o Batalhão de Trânsito (BPMTran) da Polícia Militar, Delegacia de Trânsito (Deletran) da Polícia Judiciária Civil, Departamento Estadual de Trânsito (Detran), Corpo de Bombeiros (CBM-MT), Polícia Penal, Sistema Socioeducativo, Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob) e Guarda Municipal de Várzea Grande.

No interior, a operação foi realizada por órgãos representantes das mesmas forças. Em Barra do Garças, onde nesta madrugada foi realizada a 23ª Operação Lei Seca deste ano, foram às ruas policiais do 2° Batalhão da Polícia Militar (5°Comando Regional), e equipes da 3ª Ciretran(Detran-MT), Polícia Penal e Sistema Socioeducativo.

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Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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