MATO GROSSO
Palestra encerra ciclo de webinários de Governança Digital e Inovação de Mato Grosso 2022
MATO GROSSO
A Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão, por meio da Superintendência de Governança Digital e Inovação em Práticas Públicas, promoveu esta semana o último evento do ciclo de webinários de Governança Digital e Inovação de Mato Grosso 2022, no auditório da Controladoria Geral do Estado (CGE).
O secretário adjunto de Planejamento e Gestão de Políticas Públicas da Seplag, Sandro Brandão, ressalta a importância de debater a temática da transformação digital para a promoção da inovação e do desenvolvimento no governo e no Estado de Mato Grosso.
“Este ciclo de palestras com renomados nomes do ecossistema digital foi um passo importante para o propósito da Seplag em promover a cultura digital em nosso Estado. Praticamente todos os órgãos e entidades do Governo foram mobilizados. Tivemos palestrantes do próprio Governo, de outros estados, especialistas nacionais e internacionais, e com custo zero, apenas contamos com a cordialidade, gentileza e espírito colaborativo dos palestrantes”, destaca.
O palestrante e superintendente de Modernização da Gestão da Secretaria de Estado do Planejamento, Gestão e Patrimônio de Alagoas, Thiago Avila, esteve no evento de forma remota e debateu sobre o tema “Acesso à Informação e Proteção de Dados Pessoais no Setor Público: uma Parceria Necessária”.
Com explicações sobre tecnologias, legislação aplicada aos dados públicos e formas de relacionamento entre governo e cidadãos, discutiu sobre os fatores legais e comportamentais para promover o acesso à informação em diferentes públicos, por meio da regulamentação e prestação de serviços públicos pautados em uma agenda de inovação e modernização da gestão.
Leis como a Lei de Acesso a Informação (LAI) e a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) foram abordadas como uma forma de proporcionar uma gestão mais transparente para o cidadão e ao mesmo tempo garantir o sigilo de informações com privacidade, o que proporciona o respeito ao princípio da finalidade pública.
O acesso à informação e o armazenamento de dados são um meio de construir um governo que atenda a todos os públicos em suas especificidades, guiados pelas preferências do usuário com base em suas informações e conhecimentos detalhados dos cidadãos. O uso destes volumes de dados são uma forma de apoiar as tomadas de decisão no setor público.
Thiago pontua que “conforme as melhores práticas internacionais, associadas ao aumento da complexidade das políticas públicas e das demandas dos cidadãos, os governos precisam ser mais efetivos no planejamento e execução de projetos e ações, bem como na entrega de serviços. Para isto, é fundamental fazer uma governança e gestão guiada por dados confiáveis e atualizados. Neste sentido, o que conhecemos como “Ciência de Dados” fortalece a gestão pública na transformação dos dados em informações, conhecimento e inteligência para subsidiar a tomada de decisão”.
Esteve presente também no evento de forma presencial o palestrante, cientista e professor de Ciências de Dados na Fatec do Senai-MT, Guilherme Campos, que falou sobre “Ciência de Dados para Políticas Públicas Baseadas em Evidências no Governo”.
Com conhecimentos técnicos da área da ciência de dados e explicações sobre conceitos como big data e cruzamentos de dados, Guilherme fez uma apresentação dedicada aos servidores que forem implementar iniciativas de tratamento e armazenamento de dados.
Com exemplos de plataformas e ferramentas disponíveis para consolidar os dados e visando atender demandas futuras, citou a coleta de dados e informações através de filtros e indicadores de modo a promover o desenvolvimento em função das áreas da administração pública. Através do uso de ferramentas corretas que devem guiar as ações, o governo pode levar ao cidadão formas efetivas de tratamento às necessidades da população, com a finalidade de resolver problemas.
Projetos de Transformação Digital 2022
Durante o intervalo entre as palestras, a coordenadora de Gestão de Transformação Digital e coordenadora do Comitê Técnico de Transformação Digital e Inovação de Mato Grosso, Carolina Toledo Grzybowski Tonucci, destacou o portfólio de projetos da Transformação Digital 2022 executados pela Seplag.
Referente aos projetos de transformação digital foi elaborada a agenda estratégica digital onde constará muitas iniciativas, que serão nos próximos anos desdobradas aos órgãos competentes para seu desenvolvimento. Nesse contexto o Sistema de Governança digital, criado pelo Decreto nº 951/2021 irá monitorar todas as iniciativas postas na agenda estratégica digital.
Entre os projetos estão: Peticionamento Eletrônico, Identidade Única Digital, Criação do Laboratório de Inovação, Linguagem Simples nas Plataformas Digitais, MT Cidadão 3.0, Academia de Tecnologia do Governo de MT, Domicílio Eletrônico, Plataforma de Dados e Informações Geoespaciais de MT e Centro de Tratamento e Respostas a Incidentes Cibernéticos.
Para mais informações sobre os projetos em andamento no ano de 2022 acesse o site: https://sites.google.com/seplag.mt.gov.br/governancadigitalmt
2º Webinar de Governança Digital de Mato Grosso 2022
A segunda edição do evento Governança Digital de Mato Grosso começou em agosto deste ano e realizou uma série com mais de 10 webinários de forma virtual e totalmente gratuita. Com a participação de diversos especialistas em temas de governança digital, tecnologias emergentes e ciência de dados aplicada ao serviço público, mais de 600 pessoas aderiram ao evento por meio da plataforma Google Meet ao longo dos meses.
O evento teve o objetivo trazer aos servidores um conjunto de informações para o trato com dados, conhecimentos da legislação no tema e aplicações no serviço público para melhor atender às demandas da população no desenvolvimento de políticas públicas com o viés da inovação pelo digital.
Supervisão (D`Laila Borges)
Fonte: GOV MT


MATO GROSSO
Débora Guerra defende saúde como eixo da sustentabilidade na Amazônia: “A formação médica precisa estar enraizada no território”

Com a proximidade da COP 30, a Amazônia se torna, mais do que nunca, protagonista nos debates globais sobre clima, sustentabilidade e justiça social. Para Débora Guerra, CEO da Trivento Educação, instituição presente há mais de oito anos em Altamira (PA), esse cenário exige um novo olhar sobre a formação médica. “A saúde precisa ser compreendida como parte do ecossistema amazônico, e não apenas como um serviço”, afirma.
Débora destaca que a Trivento atua com um currículo médico voltado para as especificidades da região. “Trabalhamos com temas como doenças tropicais, saúde indígena, medicina de emergência e telemedicina. A ideia é que o estudante compreenda a realidade da Amazônia e atue dentro dela, criando vínculos com a população e enfrentando os desafios locais com conhecimento e sensibilidade cultural”, ressalta.
Para além da formação acadêmica, a proposta da Trivento busca consolidar programas de residência e estágios na própria região, incentivando os futuros médicos a permanecerem no território após a graduação. “A carência de profissionais especializados é um problema histórico em cidades como Altamira e em todo o Xingu. Formar médicos que compreendam as condições de vida locais é estratégico para transformar esse cenário”, enfatiza Guerra.
Débora também defende o incentivo à interdisciplinaridade e ao trabalho em rede, fundamentais para o atendimento em áreas de difícil acesso. “O médico amazônico muitas vezes atua em contextos extremos, com poucos recursos e em articulação com equipes multiprofissionais. Por isso, nossa formação é integral, adaptada às realidades e aliada a políticas de valorização profissional”, explica.
Em diálogo com a COP 30, Débora propõe uma agenda que reconheça a saúde como parte essencial das dinâmicas socioambientais. “A saúde é determinante e consequência do meio ambiente. A degradação ambiental impacta diretamente a vida de indígenas, ribeirinhos e populações vulneráveis”, diz. A proposta da Trivento inclui investir em pesquisas interdisciplinares, com base científica robusta, e defender políticas públicas que integrem saúde, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.
Entre as propostas, estão a ampliação do uso de energias renováveis, a telemedicina como ponte entre Altamira e grandes centros médicos, e modelos de atenção primária que respeitem o contexto cultural e territorial. “Não é apenas sobre levar atendimento, mas sobre como esse atendimento se dá, com respeito ao modo de vida local e menor impacto ambiental”, ressalta.
Débora reforça que a Amazônia precisa ser ouvida nos fóruns multilaterais. “A perspectiva amazônica tem que ser reconhecida como central no debate global sobre saúde e clima. E isso só é possível com protagonismo das comunidades locais, que carregam saberes fundamentais para a construção de soluções sustentáveis”, pontua.
A formação médica contextualizada é um passo decisivo rumo a um futuro em que saúde, ambiente e justiça social caminhem juntos. “A Amazônia não é um obstáculo, é uma potência. E formar médicos que enxerguem isso é transformar o cuidado em instrumento de desenvolvimento”, finaliza.
-
MATO GROSSO6 dias atrás
TNT é nomeada patrocinadora oficial da NBA no Brasil para aprofundar engajamento dos fãs
-
MATO GROSSO6 dias atrás
Sintap-MT segue atuante no caso da fraude dos consignados envolvendo a Capital Consig
-
MATO GROSSO6 dias atrás
Leilão da Imcopa: Justiça lança edital de oferta pública por ativos da empresa
-
MATO GROSSO4 dias atrás
Sintap-MT enaltece atuação dos servidores do INDEA-MT em conquista histórica: Mato Grosso é declarado livre de febre aftosa sem vacinação
-
ARTIGOS6 dias atrás
A alma de uma escola
-
MATO GROSSO24 horas atrás
Delegado matogrossense expôs MC e deu início a movimento que culminou em sua prisão
-
CUIABÁ19 horas atrás
Vereador Alex Rodrigues promove café da manhã com foco no futuro da política mato-grossense ao lado da deputada Janaína Riva
-
MATO GROSSO22 horas atrás
Débora Guerra defende saúde como eixo da sustentabilidade na Amazônia: “A formação médica precisa estar enraizada no território”