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Palhaços voluntários de Cuiabá viajam 3 mil km para distribuir sorrisos

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“SóRia, você está sendo curado” pelos “Doutores Palhaços!”. A trupe de palhaços do Operação SóRia anuncia a mais nova aventura de voluntários da organização não-governamental fundada há 15 anos em Cuiabá: a nova viagem do Mochilão pela América, com destino ao sertão de Pernambuco. O grupo embarca neste sábado (10) para levar alegria a moradores de Manari, município que já registrou o menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) no Brasil. O projeto é custeado com recursos próprios e doações de simpatizantes da causa solidária.

O grupo de viajantes é formado por sete pessoas, sendo quatro palhaços adultos, dois mirins (filhos dos fundadores da ong) e uma assistente. Eles irão se apresentar em várias comunidades da região.

A expedição abre o calendário de atividades anuais da ong, que também já está com inscrições abertas para a Escola de Palhaço. A formação gratuita para quem quer se inserir nessa arte milenar envolve técnicas de expressão corporal, gestual e verbal junto da missão de ajudar pessoas. Interessados podem acessar o site https://operacaosoria.com.br/.

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Este ano, a ong tem como endereço de ensaios, aulas e demais atividades presenciais o escritório de uma construtora em Cuiabá (MRV). A movimentação vem chamando a atenção de clientes e funcionários.

O projeto – O Operação SóRia reúne voluntários que usam a arte da palhaçaria como expressão de solidariedade ao próximo. Música, dança, truques de mágica e o contar histórias se unem à figura do palhaço para encantar, conectar e amparar pessoas em tratamento de saúde, levando palavras de esperança e bom ânimo a esses pacientes e familiares.

“Acreditamos que o amor de Deus pode transformar e reestabelecer relações. Por isso, reservamos tempo de relacionamento com qualidade com os pacientes, interagindo com sinceridade – uma das qualidades mais dignas do palhaço – e com todo o amor, seguindo um dos maiores ensinamentos que Jesus nos deixou: Amarás o teu próximo como a ti mesmo”, destaca Juninho Carvalho, um dos fundadores do Operação SóRia.

Para colaborar com o projeto por meio de doações, transferências podem ser feitas para a chave pix 01233737198 (CPF, Aluísio Santos de Carvalho Júnior).

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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