MATO GROSSO
Pedido para retirar honraria concedida a Cattani já tem 15 assinaturas
MATO GROSSO
Quinze vereadores já assinaram o projeto de decreto pedindo a retirada do Título de Cidadão Cuiabano concedido anteriormente ao deputado estadual, Gilberto Cattani (PL), após comparado feita por ele entre mulheres grávidas e vacas prenhas, em um discurso na Frente Parlamentar Contra o Aborto. Dentre os apoiadores, estão as três vereadoras por Cuiabá, Michelly Alencar (União Brasil), Maysa Leão (Republicanos) e Edna Sampaio (PT).
O pedido foi apresentado pelo vereador Luis Cláudio (PSDB). O número mínimo para retirada do título é de 2/3 da Casa, ou seja, 17 vereadores. Conforme a argumentação do tucano, Cattani atuou de maneira misógina e preconceituosa, sendo necessário que o Parlamento tome um posição diante das falas descabidas.
“O comportamento do Parlamentar, bem como sua fala é eivada de misoginia e preconceito, o que causa revolta e indignação. Assim sendo, como forma de posicionamento, esta casa de Leis deve revogar o Decreto que concedeu o Título de Cidadão Cuiabano ao senhor Gilberto Moacir Cattani, uma vez que suas atitudes são incompatíveis com o mínimo de idoneidade moral”, diz trecho da justificativa.
Assinam o documento também os vereadores Rogério Varanda e Sargento Vidal, ambos do MDB; Luiz Fernando (Republicanos); Dilemário Alencar (Podemos); Marcus Brito e Mário Nadaf, do PV; Adevair Cabral (PTB); Sargento Joelson (PSB); Demilson Nogueira (PP); Fellipe Corrêa (Cidadania) e Pastor Jeferson (PSD, além do próprio proponente, Luis Claudio (PSDB).
Investigação na AL
Em razão da polêmica, Cattani se tornou alvo da Comissão de Ética da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) por suposta quebra de decoro parlamentar, após pedido da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MT).
RD NEWS


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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