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PF deflagra operação e Força-tarefa prende jornalista acusado de integrar organização criminosa

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O jornalista Juvenilson dos Santos Martins, também conhecido como “Mister Tripa”, de 38 anos, foi preso acusado de integrar uma organização criminosa no município de Peixoto de Azevedo (672 km de Cuiabá). A prisão ocorreu no fim da tarde desta quarta-feira (08), em cumprimento de mandados de prisão preventiva da Força-Tarefa de Segurança Pública de Mato Grosso (FTSP/MT). A ação faz parte da Operação Dissidência II, que até o momento já prendeu outras oito pessoas. 

Segundo informações da Polícia Federal, que está apoiando a realização das ações de prisão, até o fim da tarde 75% das prisões já foram realizadas. Os mandados foram expedidos pela 7ª Vara Criminal de Cuiabá e devem atingir 12 alvos. Um dos alvos, Juvenilson foi localizado em casa e gravou um vídeo minutos antes de ser detido. 

Nas gravações, o jornalista alega ser inocente e diz que está sofrendo uma perseguição política, por investigar parlamentares da cidade. Ainda no vídeo, Juvenilson revela que estava buscando pistas sobre um possível envolvimento do presidente da Câmara Municipal, a vereadora Rosangela de Matos Dias, com o crime organizado

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“Não tenho envolvimento algum com o crime organizado. Não tenho contato com faccionado. Não faço parte de nenhuma quadrilha. Simplesmente tive contato com um ex-faccionado que estava disposto a fazer uma delação, entregar quem eu estava investigando, que é a presidente da Câmara de Peixoto de Azevedo”, disse.

Estão atuando na operação a Agência Regional de Inteligência do 3° Comando Regional de Sinop; o 12° Batalhão da Polícia Militar e o 3° Comando Regional de Sorriso; a Delegacia da Polícia Civil de Sorriso e o Grupo de Apoio do 11° Batalhão da Polícia Militar.

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Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

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A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.

De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.

Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.

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“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.

Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.

O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.

“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.

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