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Plataforma Mais Inglês desenvolvida em MT vira tese de mestrado da Universidade de Harvard nos Estados Unidos

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A Universidade de Harvard, uma das instituições de ensino superior mais renomadas dos Estados Unidos, está realizando uma pesquisa em Mato Grosso sobre a Plataforma Mais Inglês, disponibilizada pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT) desde 2022 nos Chromebooks para estudantes a partir do 8º ano do ensino fundamental, do ensino médio e da Educação de Jovens e Adultos (EJA).

Os pesquisadores Hari Sivasubramaniapandian e Barkha Tripathi têm como objetivo analisar o uso da tecnologia educacional na aprendizagem personalizada e adaptativa, com o uso da plataforma, e verificar os resultados em larga escala.

O Mais Inglês é uma das 130 ações que fazem parte das 30 políticas do Plano EducAção 10 Anos e tem como objetivo promover o ensino da língua inglesa nas escolas da Rede Estadual de Ensino. Nessa plataforma, os estudantes têm acesso a conteúdos interativos e personalizados, adaptados ao seu nível de conhecimento e ritmo de aprendizagem. Também oferece recursos como jogos, vídeos e exercícios, tornando o processo de aprendizagem mais dinâmico e envolvente.

Além disso, é uma ferramenta educacional inovadora que auxilia estudantes com transtorno de aprendizagem do neurodesenvolvimento e está entre as medidas de inclusão adotadas pela Seduc.

Equipada com um conjunto abrangente de características adaptadas às necessidades de aprendizagem, o Mais Inglês MT se destaca em várias frentes com sistema de reconhecimento de voz, ajuste de fontes, funcionalidade de áudio acompanhante, controle de velocidade de áudio, além de corretores ortográficos e gramaticais que auxiliam na correção de erros comuns.

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O interesse de Harvard pela pesquisa demonstra o reconhecimento internacional da relevância do Mais Inglês e do potencial da tecnologia educacional para promover uma educação de qualidade.

O secretário de Estado de Educação, Alan Porto, ressaltou que esse reconhecimento mostra que a Seduc está no caminho certo para alcançar a meta de estar entre as cinco melhores redes públicas até 2032, conforme determina o Plano EducAção 10 Anos.

Segundo ele, a pesquisa dos mestrandos de Harvard será de grande importância para o Programa Mais Inglês, pois, fornecerá subsídios para aprimorar a eficácia do métido e contribuir para a melhoria da educação pública. Através da análise dos dados de engajamento e progressão dos estudantes, bem como das entrevistas com os envolvidos no programa, os pesquisadores poderão avaliar os resultados alcançados e identificar o potencial que poderá levar o Mais Inglês para outros estados e até países.

O secretário destacou que os desdobramentos do Mais Inglês vão além da sala de aula, e que o programa agrega resultados a outras ações da Seduc, como o Intercâmbio MT no Mundo e o Jovens Embaixadores. O intercâmbio, iniciado em 2022 permitiu que um grupo de 100 estudantes, além de professores de Língua Inglesa, passassem 21 dias na Inglaterra praticando o idioma e participando de atividades educacionais e culturais. Isso proporciona uma imersão de grande impacto nos estudos e na abertura de novos horizontes na vida dos estudantes.

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O programa Jovens Embaixadores MT, realizado em parceria entre a Seduc e a Secretaria Casa Civil, promove a formação de estudantes representantes das 14 diretorias regionais de educação para atuarem como embaixadores, recepcionando e auxiliando delegações internacionais, além de receberem treinamento para tradução e interpretação. Os jovens também participam de eventos realizados no Palácio Paiaguás, sede do Poder Executivo, e campanhas de divulgação das ações institucionais do Governo do Estado.

Política educacional

A Política de Línguas Estrangeiras da Seduc contempla o ensino de Inglês nos anos iniciais do Ensino Fundamental, formação continuada dos professores de Língua Inglesa e Língua Espanhola; material didático, paradidático e complementares; implementação das escolas vocacionadas às línguas estrangeiras, programa Jovens Embaixadores MT e o Programa MT no Mundo.

“Com todos esses recursos, garantimos que cada estudante tenha uma experiência adaptada às suas necessidades individuais. Desde que a Seduc implantou a plataforma, a sala de aula nunca mais foi tratada da mesma forma como se todos fossem iguais. Esta inclusão é uma realidade transformadora na rede Estadual de Ensino”, afirma o gestor educacional de Políticas Públicas de Línguas Estrangeiras da Seduc-MT, Bruno Seolin.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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