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Polícia Civil prende dois envolvidos em morte de servidor da Assembleia Legislativa

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Duas pessoas envolvidas nos crimes de homicídio e ocultação de cadáver contra um servidor da Assembleia Legislativa foram presas em flagrante pela Polícia Civil, na segunda-feira (20.02), em investigações realizadas pelo Núcleo de Pessoas Desaparecidas da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), com apoio das Delegacias de Terra Nova do Norte e Lucas do Rio Verde.  

O corpo da vítima, Wanderley Leandro Nascimento Costa, foi localizado no final da tarde de segunda-feira, na região do Cinturão Verde, em Cuiabá, em estado avançado de decomposição. Duas pessoas que tiveram a participação identificada no crime foram presas, uma em Terra Nova do Norte e a outra em Lucas do Rio Verde e responderão pelos crimes de homicídio e ocultação de cadáver. 

As investigações iniciaram logo após o registro do boletim de ocorrência de desaparecimento, que relatava que a vítima saiu de casa em seu veículo Chevrolet Traker na noite de sábado (18) e não deu mais notícias. Posteriormente, dois homens em posse do veículo da vítima, foram até a casa dela, no bairro São João Del Rei, e buscaram uma TV 70 polegadas. 

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Durante a apuração dos fatos, a equipe de investigadores da DHPP recebeu informações de que o veículo da vítima passou em um pedágio em direção à Sinop. Com base na informação, foi possível identificar um dos envolvidos no crime que passou pela cidade de Sinop e estava seguindo sentido à Guarantã do Norte. 

A abordagem do suspeito ocorreu durante uma parada na estrada na cidade de Terra Nova do Norte. Questionado, ele confessou a autoria do crime junto a um comparsa e indicou o local em que teriam desovado o corpo, em uma mata na lateral do linhão 7, região do Cinturão Verde, nos fundos do Pedra 90. A equipe da DHPP em Cuiabá foi até o local, onde encontrou o corpo da vítima. 

Informações apontavam que o segundo envolvido estava na cidade de Lucas do Rio Verde, sendo acionada a equipe da Polícia Civil da cidade, que descobriu que o suspeito estava hospedado em um hotel próximo à rodoviária e que pegou um carro de aplicativo com destino à Cuiabá. A informação foi repassada para equipe da Polícia Militar que conseguiu realizar a abordagem do veículo já na região de Nova Mutum.  

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Os dois suspeitos identificados como autores do crime foram encaminhados para as Delegacias das cidades onde foram presos, onde após serem interrogados, foram autuados em flagrante pelo crime de ocultação de cadáver. Os procedimentos serão encaminhados para a DHPP que dará continuidade às investigações para esclarecimento de todos os fatos e identificação de outros possíveis envolvidos.

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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