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Polícia Civil prende três e desarticula esquema de furto de calcário em Rosário Oeste

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Três pessoas, envolvidas em um esquema de furto de cargas de uma empresa de calcário com prejuízo estimado de mais de R$ 1 milhão, foram presas em flagrante pela Polícia Civil, na terça-feira (10.10), em ação realizada pelos policiais da Delegacia de Rosário Oeste.

Dois dos investigados eram funcionários da empresa e foram autuados em flagrante pelo crime de furto qualificado pelo concurso de pessoas e pelo abuso de confiança. O terceiro envolvido, proprietário de uma empresa transportadora, responderá por furto qualificado pelo concurso de pessoas.

As investigações iniciaram no dia 06 de outubro quando o gerente da empresa de calcário localizada no distrito de Bauxi, entre os municípios de Jangada e Rosário Oeste, procurou a Polícia para comunicar que havia descoberto um sofisticado esquema de desvio de cargas de calcário, em que os funcionários da balança liberavam caminhões carregados, sem a devida pesagem e emissão de nota fiscal.

Diante das evidências, na terça-feira (10), os policiais da Delegacia de Rosário Oeste montaram cerco na estrada do calcário, conseguindo realizar a abordagem de um caminhão que foi carregado na empresa e estava sem a nota fiscal da mercadoria. Questionado, o motorista revelou que os funcionários da balança disseram que enviariam a nota por e-mail e que no dia anterior havia feito outro carregamento em que o procedimento foi o mesmo.

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Diante dos fatos, os policiais foram até a empresa onde foi confirmada a situação irregular e realizada a prisão em flagrante de dois funcionários envolvidos no esquema, responsáveis pela pesagem dos caminhões, assim como pela emissão das notas fiscais.

Em continuidade às diligências, os policiais realizaram a prisão do dono da transportadora responsável pelos carregamentos. O suspeito também teve a participação identificada no esquema, uma vez que além do caminhão apreendido na data do flagrante, outros dois caminhões da mesma empresa foram carregados de forma irregular.

Diante dos fatos, os suspeitos foram conduzidos à Delegacia de Rosário Oeste, onde após serem interrogados pelo delegado Antenor Júnior Pimentel Marcondes foram autuados em flagrante pelo crime de furto qualificado.

O delegado também representou pelas quebras de sigilo bancário e telefônico e indisponibilidade de valores e sequestro de bens dos investigados, que foram deferidos pela Justiça.

As investigações seguem em andamento para identificar outras ações praticadas pelos suspeitos, assim como a participação de outras pessoas no crime.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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