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Polícia Civil recebe investimentos de R$ 357 mil na aquisição de fuzis 556

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O Governo de Mato Grosso entregou na manhã desta terça-feira (29.03) armas novas às delegacias regionais, com a proposta de fortalecer as atividades operacionais da Polícia Civil. Foram investidos R$ 357 mil na aquisição de 39 fuzis de calibre 556 (arma longa), por meio por meio do Programa Mais MT e emendas parlamentares. 

A diretoria da Polícia Civil também fez a entrega de outras 25 carabinas modelo IA2, como parte do extra legado da Força Nacional de Segurança Pública. O delegado-geral Mário Dermeval destacou o processo de mudanças pelo qual a Polícia Civil vem passando, com a reestruturação física, de equipamentos e em tecnologia, o que tem colocado a instituição na vanguarda investigativa.

“As cobranças são muitas, assim como os riscos que enfrentamos diariamente em nossa profissão. E o que o mundo está passando é inevitável e para fazer frente a essas mudanças, os investimentos em ferramentas tecnológicas são fundamentais, passando, é claro, pela aquisição de produtos de qualidade e eficiência para o trabalho de nossos policiais”, afirmou o delegado.

Dermeval agradeceu o empenho dos parlamentares em destinar emendas à instituição que estão possibilitando a aquisição de equipamentos, mobiliários e armamentos para modernização das unidades policiais. “Executamos 100% das emendas parlamentares destinadas à instituição e somente este ano estamos aplicando R$ 90 milhões em projetos até final do ano, incluindo a construção da nova sede da Polícia Civil”, destacou o delegado-geral.

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Os policiais civis das regionais serão capacitados nesta semana pela Acadepol e Gerência de Operações Especiais (GOE) para operar os novos armamentos. As emendas que somaram aos investimentos são dos deputados estaduais Valmir Moretto e Xuxu Dalmolin.

O chefe de gabinete do deputado Valmir Moretto, Adriano Fernandes, frisou que os recursos são para apoiar principalmente as instituições policiais que atuam da segurança da fronteira de Mato Grosso, além das armas, priorizaram a aquisição de kits de escuta especializada para as delegacias.

Acompanharam a solenidade os diretores da Polícia Civil: Gianmarco Paccola (delegado-gera adjunto); Walfrido Franklin (Interior); Juliano Carvalho (Inteligência); Jesset Munhoz (corregedor-geral); Ana Paula Faria Campos (chefe de gabinete) e o delegado Marcos Aurélio Veloso, representando a Diretoria de Atividades Especiais.

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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