MATO GROSSO
Polícia: Menino se debateu por 5 min enquanto era asfixiado
MATO GROSSO
Preso pela morte do ex-enteado, José Edson de Santana, de 32 anos, detalhou como assassinou o menino de apenas 5 anos. Ele alegou que asfixiou a criança com as próprias mãos e antes dela desmaiar se debateu por pelo menos 5 minutos.
Depois de o menino ficar inconsciente, Jose alegou ter amarrado uma pedra em uma de suas pernas e o atirado no rio. O corpo do menino, no entanto, foi encontrado próximo a uma pista de motocross na cidade, na manhã de segunda-feira (6).
A declaração consta nos autos da investigação, que foi citada no termo de audiência de custódia, realizada no domingo (5), que converteu a prisão de José de flagrante para preventiva.
De acordo com o documento, o menino brincava na frente de casa com o irmão enquanto a mãe fazia o almoço.
Em determinado momento, o irmão da vítima entrou para beber água e quando voltou já não o encontrou mais.
Conforme a investigação, José seguia em uma motocicleta Honda CG 1999 de cor verde e passou em frente à casa da ex-namorada, mãe do menino. Ele acenou para a criança, que se aproximou.
O menino foi colocado na garupa da motocicleta com a promessa de ser levado para almoçar em um restaurante. No trajeto, José teria ido rumo à rodovia MT 320, sentido de Colíder a Nova Canaã do Norte.
Quando chegaram a uma Ponte perto da Comunidade Zé Reis, ele desceu a criança da motocicleta dizendo que iriam pescar.
“Em determinado momento foram para debaixo da ponte e lá o flagranteado asfixiou com suas mãos as vias aéreas da criança, que chegou a se debater por 4 ou 5 minutos, e após esta desmaiar, amarrou a perna a uma pedra com uma corda, e em seguida o atirou no rio”, diz trecho do documento.
Apesar de ter confessado a autoria do crime, José alegou à Polícia que não se lembrava do porquê matou a criança.
A criança desapareceu na tarde de sexta-feira (3) e seu corpo só foi localizado na manhã desta segunda (6).


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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