MATO GROSSO
Polícia Militar liberta reféns e prende três homens por roubo e sequestro em Rondonópolis
MATO GROSSO
Conforme o boletim de ocorrência, a equipe do 5º BPM recebeu denúncia via Ciosp sobre um roubo em uma residência, no bairro Santa Cruz. No local, os policiais militares encontraram um veículo e duas motocicletas ligadas, e foram informados por vizinhos que o carro seria dos proprietários do imóvel e as motos dos suspeitos do crime.
Ao adentrarem na residência, foi constatado que as vítimas estavam sendo mantidas em cárcere privado por três homens, que estavam armados. Diante da situação, o comandante do 5º BPM, tenente-coronel Lauro Osório, iniciou as tratativas de negociações com a quadrilha.
Durante toda a negociação, o casal proprietário da residência foi vítima de violência física e ameaças de morte por parte dos suspeitos. Também foi verificado que a quadrilha estava mantendo contato com um quarto suspeito por meio de um celular.
Após três horas de negociação, os suspeitos se renderam diante da Polícia Militar e receberam voz de prisão em flagrante. Com a quadrilha foram apreendidos um revólver calibre 32, carregado com seis munições, e um revólver calibre .38, com oito munições. Também foram recuperados dinheiro e joias das vítimas, que estavam com os criminosos.
Na sequência, os três homens foram levados para a Delegacia de Rondonópolis para registro do boletim de ocorrência e demais providências cabíveis.
“Realizamos o cerco da região e começamos a negociar com os suspeitos, utilizando nossas técnicas de negociação e gerenciamento de crise, garantindo nossa principal missão que é a preservação da vida das vítimas, e concluindo com a prisão dos criminosos, que se renderam e entregaram suas armas”, explica o tenente-coronel Osório, comandante do 5º Batalhão de Rondonópolis.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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