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Políticas educacionais de MT para melhoria da aprendizagem são destaques em encontro de secretários de educação

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A políticas educacionais e as ações que compõem o Plano Educação 10 Anos, da Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso (Seduc-MT), foram destaques nesta quinta-feira (10.08), durante a 2ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Secretários de Estado de Educação (Consed), realizada em Chapada dos Guimarães.

A abertura da reunião contou com a presenta do ministro da Educação, Camilo Santana, e do governador Mauro Mendes. Na ocasião, o secretário de Educação de Mato Grosso, Alan Porto, apresentou as políticas públicas adotadas pela Seduc-MT para a melhoria dos índices educacionais e ressaltou que os resultados já são visíveis.

O ministro da Educação, Camilo Santana, parabenizou a Seduc pelos esforços empregados para a melhoria da aprendizagem e destacou a importância da colaboração entre Estado, União e Municípios para que a educação pública avance ainda mais. Ele acrescentou que, “apostar em políticas efetivas, consistentes e estabelecer metas mostram que Mato Grosso está no caminho certo”.

O planejamento para colocar a educação de Mato Grosso entre as cinco mais bem avaliadas do país até 2032 e os investimentos realizados em prol do objetivo, também foram reconhecidos por secretários de Educação de outros estados.

“Conversando com o secretário Alan pude perceber que há uma clareza muito grande no planejamento, e a melhoria da rede física tem avançado muito em Mato Grosso, sobretudo neste momento de implantação do Novo Ensino Médio. O Estado tem feito muito e ainda tem muito mais a nos mostrar a respeito dessas políticas educacionais”, observou o presidente do Consed e secretário de Educação do Espírito Santo, Vitor de Angelo.

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Fábio Vaz, do Tocantins, veio a Cuiabá para conhecer os investimentos e as ações realizadas no pedagógico e na gestão educacional para a melhoria da aprendizagem, e avaliou que o compartilhamento de experiências entre os Estados é importante para fortalecer a rede. “Educação pública se faz com troca de conhecimento, e as boas práticas dentro ou fora da sala de aula precisam ser compartilhadas”, afirmou.

Fátima Gavioli, de Goiás, também ressaltou a importância de investir em parcerias, diálogo e trocas de experiências para garantir o desenvolvimento da educação nacional, e parabenizou o planejamento da Seduc-MT. “Juntos, estamos aprimorando as políticas públicas na área da educação”, disse.

Durante o encontro, os secretários também debateram a importância da recuperação da aprendizagem e a alfabetização na idade certa. Nesse quesito, Mato Grosso foi novamente destaque.

Por meio do programa Alfabetiza MT, o Estado tem investido para fortalecer a colaboração com os municípios e incentivar a alfabetização das crianças até o 2º ano do Ensino Fundamental. Atualmente, 77% dos estudantes até os sete anos de idade foram alfabetizados na idade certa, o equivalente a 35.045 crianças.

Outra frente de atuação da Seduc, visando a melhoria da qualidade da educação pública, é a valorização dos profissionais. A secretária-executiva de Educação do Ceará, Jucineide da Costa Fernandes, ressaltou a importância de se investir na formação de professores e na melhoria das condições de trabalho nas escolas para garantir uma educação de qualidade.

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“Quando vemos Mato Grosso investindo na valorização profissional, como também fazemos no Ceará, temos a certeza de que o resultado será global e vai refletir nos números como um todo”, manifestou.

Alan Porto observou que Mato Grosso já experimenta avanços nos indicadores educacionais, como no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), no qual o Estado saltou da 22ª para a 19ª posição.

“No 9º ano somos 17º, e no 5º ano, 16º colocado. Esse avanço é resultado dos investimentos em Educação que o Governo do Estado realiza, somado ao empenho de todos os profissionais da rede estadual de ensino. Implantamos uma das políticas públicas mais avançadas e ousadas do país, que é o Sistema Estruturado de Ensino, adotamos a tecnologia como ferramenta pedagógica e apostamos muito nos recursos humanos, seja como educador ou como estudante. Temos a certeza de que nos próximos anos vamos colher frutos ainda melhores, diante de todo o empenho conjunto entre professores, equipe técnica e investimentos”, finalizou.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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