MATO GROSSO
Prefeito autoriza uso facultativo de máscaras em qualquer lugar
MATO GROSSO
Após reunião na tarde desta quinta (03), o Comitê de Enfrentamento ao coronavírus em Nova Mutum deliberou pela liberação da obrigatoriedade do uso de máscaras no município. A Prefeitura argumenta que, com o avanço dos números de pessoas vacinadas, o município alcançou um alto índice de imunização.
O Decreto Municipal nº 022, foi assinado pelo prefeito Leandro Félix (União Brasil) facultando o fim da exigência do item de proteção.
Rio de Janeiro, São Paulo e o Distrito Federal, além de Cuiabá e outros municípios mato-grossenses, liberaram os cidadãos de usar a máscara em locais abertos. No Estado, somente Nova Mutum estendeu a medida para áreas fechadas.
Apesar da decisão tomada pelas autoridades de Nova Mutum, médicos e cientistas continuam recomendando o uso da máscara facial para evitar a contaminação pelo coranavírus. O Ministério da Saúde e a Secretária de Estado de Saúde (SES) também seguem recomendando a utilização.
No decreto, “O uso de máscaras facial, em todo o território do município de Nova Mutum, se torna facultativo, tanto em local aberto, quanto em local fechado, podendo tal medida ser revista a qualquer tempo. A obrigatoriedade do uso de máscara será apenas para aquelas pessoas que possuírem sintomas da doença”.
“Decidimos pelo uso facultativo das máscaras nesse momento por entender que estamos passando por esta pandemia. Precisamos voltar ao nosso cotidiano e sairmos dessa convivência restrita. Queremos voltar com as relações interpessoais que foram alteradas seguindo ainda alguns protocolos sanitários orientados pelo Ministério da Saúde”, ressaltou Leandro Félix.
O último boletim epidemiológico, divulgado pela Vigilância Epidemiológica aponta redução significativa nos casos de contaminação e internação no Município.
Estão em acompanhamento 13 pessoas, 5 hospitalizadas, sendo 4 pessoas na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), e uma na enfermaria. (Com Assessoria).
FONTE/ REPOST: JAQUES GOSCH – RD NEWS


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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