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Prefeito Emanuel Pinheiro visita 5º Festival da Pamonha de Cuiabá e recebe agradecimentos de comerciantes e moradores

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O prefeito Emanuel Pinheiro visitou neste sábado (20) cada uma das 26 barracas do 5º Festival da Pamonha de Cuiabá festival, que possui pamonhas dos mais variados sabores, além de cural, bolo de milho, bolo de mandioca, cuscuz pantaneiro, empadas, churros, caldo de kenga, cocada, sopa paraguaia, algodão doce e tantos outros quitutes de dar água na boca.

“Minha mãe me pediu cural e a Márcia quer que eu leve pamonha”, afirmou o prefeito ao ser recebido por comerciantes e apreciadores da boa culinária cuiabana presente no evento. “O festival da pamonha é uma receita que dá certo, ativando a economia dessa região, utilizando o que há de melhor da capacidade de produção e de trabalho da maravilhosa comunidade do Rio dos Peixes, que todos devem ter o prazer de conhecer”, afirmou o prefeito Emanuel Pinheiro.

Ao chegar no local, Emanuel Pinheiro ouviu agradecimentos de comerciantes da comunidade Rio dos Peixes, que enxergaram mudanças na economia local após a criação do evento.

Uma das pessoas que agradeceram ao prefeito por fomentar o evento foi a empresária Kátia Maraiki Schroeder.Ela cita que a comunidade do Rio dos Peixes passou de mera paisagem no caminho até Chapada dos Guimarães para se transformar no destino final de inúmeros turistas, que buscam não apenas os refrescantes balneários de águas translúcidas da região, mas também a deliciosa pamonha oferecida nos restaurantes na beira da rodovia Emanuel Pinheiro.

“O efeito do festival é positivo para toda a comunidade do Rio dos Peixes, para comerciantes e trabalhadores, todo mundo ganha porque aumenta a quantidade de pessoas com dinheiro na mão circulando na comunidade, passam ao menos 5 mil pessoas por dia e, em muitos casos, o estoque é esgotado, a demanda é muito grande e por isso o festival é tão importante para nós”, contou a empresária.

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Edelize Tenadini, e o marido, Abrelino Carlos, desistiram da cidade e se mudaram há 3 anos para a chácara de veraneio que possuem na comunidade Rio dos Peixes, A pandemia fez com que o casal preferisse algo mais pacato e que, ao mesmo tempo, podessem sobreviver da terra. Edelize e Abrelino participaram do festival vendendo doces e quitutes de fabricação artesanal, além de plantas ornamentais produzidas na chácara Seu Caju Cuiabá, que também oferece day use para turistas.

“Nós não pensamos mais em sair daqui”, diz Edelize feliz com os resultados do festival. “Nós temos esta chácara há 8 anos e eu nunca vi um prefeito que deu mais atenção para essa região do que o prefeito Emanuel Pinheiro, não estou tirando o mérito de ninguém, mas isso é algo muito claro aqui”, afirmou Edelize.

O festival deu tão certo que, em cinco edições, saltou de 8 toneladas de milho movimentadas para a marca de 33 toneladas da última edição. Segundo o secretário de Turismo de Cuiabá, Lincoln Tadeu Costa, a expectativa é bater a marca de 40 toneladas. No festival do ano passado, o festival movimentou R$600 mil que beneficiou comerciantes e trabalhadores da região.

“A expectativa deste ano é superar todas as outras edições”, afirmou o secretário. “O prefeito pediu para que fizessemos uma força-tarefa este ano para que tudo fosse um sucesso e aumentássemos o turismo nessa região que é tão importante para Cuiabá”, afirmou o secretário.

Nesta edição, o festival conta também com shows e um palco para receber a dupla sertaneja Anselmo e Rafael. O objetivo é atrair ainda mais turistas para a região. Após o fim do evento, equipe da Secretaria de Turismo coletará dados dos comerciantes para mensurar o impacto da 5ª edição do festival.

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A organização popular do festival

A presidente de bairro da Comunidade Rio dos Peixes, Silbene Amorim, participou da organização do evento e agradeceu a prefeitura de Cuiabá pela movimentação gerada no comércio local com o festival.

“A presença de Emanuel Pinheiro hoje aqui significa tudo, porque ele é o patrono do festival da Pamonha, nós estamos em uma grande parceria com a prefeitura que nos possibilitou realizar cinco edições do festival”, afirmou Silbene.

Silbene conhece o segredo do sucesso do festival: a organização, pensada sempre um ano antes da realização do evento. Neste período, uma comissão é formada com 9 pessoas, todos moradores do Rio dos Peixes, e é este grupo que conduz os trabalhos para garantir a realização da festa. Neste ano, a comissão foi presidida por Kátia Maraiki Schroeder, representante do restaurante Divina Pamonha.

“Para fomentar isso aqui tudo são muitas cabeças pensando”, afirmou Kátia. “Nós saímos de cada festival pensando em outro, tudo que ocorre de bom nós mantemos e o que ocorre de falha nós corrigimos”, completou.

Veja a programação completa:

2º dia de Festival – 20/04 (sábado)

Horário: 8h às 18h

FEIRA GASTRONÔMICA com diversos produtos derivados do milho

Obs: O comércio local também estará aberto

APRESENTAÇÃO CULTURAL

Horário: 18h às 20h

SHOW DA DUPLA ANSELMO & RAFAEL

3º dia de festival / encerramento – 21/04 (domingo)

Horário: 8h às 18h

FEIRA GASTRONÔMICA com diversos produtos derivados do milho

Obs: O comércio local também estará aberto

APRESENTAÇÃO CULTURAL

Horário: 18h às 20h

SHOW COM ROBERTO LUCIALDO

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Débora Guerra defende saúde como eixo da sustentabilidade na Amazônia: “A formação médica precisa estar enraizada no território”

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Com a proximidade da COP 30, a Amazônia se torna, mais do que nunca, protagonista nos debates globais sobre clima, sustentabilidade e justiça social. Para Débora Guerra, CEO da Trivento Educação, instituição presente há mais de oito anos em Altamira (PA), esse cenário exige um novo olhar sobre a formação médica. “A saúde precisa ser compreendida como parte do ecossistema amazônico, e não apenas como um serviço”, afirma.

Débora destaca que a Trivento atua com um currículo médico voltado para as especificidades da região. “Trabalhamos com temas como doenças tropicais, saúde indígena, medicina de emergência e telemedicina. A ideia é que o estudante compreenda a realidade da Amazônia e atue dentro dela, criando vínculos com a população e enfrentando os desafios locais com conhecimento e sensibilidade cultural”, ressalta.

Para além da formação acadêmica, a proposta da Trivento busca consolidar programas de residência e estágios na própria região, incentivando os futuros médicos a permanecerem no território após a graduação. “A carência de profissionais especializados é um problema histórico em cidades como Altamira e em todo o Xingu. Formar médicos que compreendam as condições de vida locais é estratégico para transformar esse cenário”, enfatiza Guerra.

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Débora também defende o incentivo à interdisciplinaridade e ao trabalho em rede, fundamentais para o atendimento em áreas de difícil acesso. “O médico amazônico muitas vezes atua em contextos extremos, com poucos recursos e em articulação com equipes multiprofissionais. Por isso, nossa formação é integral, adaptada às realidades e aliada a políticas de valorização profissional”, explica.

Em diálogo com a COP 30, Débora propõe uma agenda que reconheça a saúde como parte essencial das dinâmicas socioambientais. “A saúde é determinante e consequência do meio ambiente. A degradação ambiental impacta diretamente a vida de indígenas, ribeirinhos e populações vulneráveis”, diz. A proposta da Trivento inclui investir em pesquisas interdisciplinares, com base científica robusta, e defender políticas públicas que integrem saúde, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.

Entre as propostas, estão a ampliação do uso de energias renováveis, a telemedicina como ponte entre Altamira e grandes centros médicos, e modelos de atenção primária que respeitem o contexto cultural e territorial. “Não é apenas sobre levar atendimento, mas sobre como esse atendimento se dá, com respeito ao modo de vida local e menor impacto ambiental”, ressalta.

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Débora reforça que a Amazônia precisa ser ouvida nos fóruns multilaterais. “A perspectiva amazônica tem que ser reconhecida como central no debate global sobre saúde e clima. E isso só é possível com protagonismo das comunidades locais, que carregam saberes fundamentais para a construção de soluções sustentáveis”, pontua.

A formação médica contextualizada é um passo decisivo rumo a um futuro em que saúde, ambiente e justiça social caminhem juntos. “A Amazônia não é um obstáculo, é uma potência. E formar médicos que enxerguem isso é transformar o cuidado em instrumento de desenvolvimento”, finaliza.

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